quinta-feira, 15 de maio de 2008

Gravador Blu-ray envia dados para portáteis


A Sony apresentou no Japão o novo gravador de Blu-ray "BDZ-A70". Ele transfere conteúdo de vídeo a um walkman, ao console PSP e a alguns telefones celulares.
Equipado com HD de 320 GB, dois conversores digitais e um conversor analógico de TV, o produto chegou ao mercado japonês no dia 30 de abril, informa a agência France Presse.

E vem aí a 4G

Convergência e muito mais velocidade se encontram nas redes 4G. Por André Caramuru Aubert

Como a evolução tecnológica é auto-alimentada e não se permite diminuir o ritmo. Enquanto o 3G vai sendo introduzido no dia-a-dia das pessoas, os centros de pesquisa preparam a próxima geração móvel, a 4G.

Depois das altas performances em transmissão de dados da terceira geração, a quarta trará, finalmente, a solução definitiva para o trânsito das grandes cidades, o teletransporte.
Atenção, antes que algum apressadinho se anime, é brincadeira. De qualquer forma, e embora ainda haja bastante coisa por especificar quanto a padrões e tecnologias empregadas, tarefa a cargo da ITU (International Telecommunications Union), que deverá mediar e acomodar interesses de grandes fabricantes e operadoras, as promessas do 4G são sólidas.

Por exemplo, a taxa de transmissão de dados mínima entre dois pontos (dois celulares em qualquer ponto do globo ou um servidor e um celular movendo-se em alta velocidade) será de 100 Megabits por segundo (Mbps), enquanto a taxa normal entre um servidor e um celular parado ou movendo-se lentamente será de 1 Gigabit por segundo (Gbps).

Para se ter uma idéia, a taxa mínima (100 Mbps), permite que um filme longa metragem com resolução de DVD seja baixado em cerca de cinco minutos. Será possível assistir a TV digital de alta definição, fazer videoconferência com diversos usuários, baixar montes de músicas, e muitas destas coisas ao mesmo tempo, no celular ou usando o celular como modem. Convergência, uma palavra que andou na moda, encontra seu destino no 4G.

Se o 3G é rápido, o 4G é muito mais. E essa é, na verdade, a grande promessa da quarta geração. Apesar da velocidade toda, até agora os exemplos citados para justificar a nova geração mostram mais uma evolução, ainda que significativa, do que uma revolução.

Afinal, assistir filmes no celular pode ser bom, mas a 3G já está perto disso, e será que poder assistir a “E o vento levou” num celular em alta resolução será grande vantagem? Certamente, não para a saúde dos olhos. E não há, aí, qualquer quebra de paradigma.

Antecipando-se ao que virá, penso em soluções na área médica, por exemplo. Um cirurgião poderia acompanhar, em alta resolução, o estado de uma pessoa acidentada antes que ela chegasse ao hospital, orientando os para-médicos com muito mais precisão do que ocorre hoje. Na verdade, ele poderia até mesmo operar um robô-cirurgião remotamente. Exemplos desse tipo, na verdade, é que podem justificar o 4G.

André Caramuru Aubert, um dos pioneiros em tecnologias móveis no Brasil, é consultor. E-mail: andre@magically.com.br

Excesso de downloads é punido por provedores de banda larga

São Paulo - Operadoras aplicam punições, como cobrança de taxa ou redução de velocidade, a usuários adeptos de downloads excessivos.

Responda rápido: você usa descontroladamente a sua banda larga e já perdeu a conta de quantos filmes ou músicas já baixou? Então é melhor saber: você pode ser punido por exagerar no uso da conexão.

Diante de um total de 8,1 milhões de conexões de banda larga registradas no Brasil em 2007, segundo a IDC e a Cisco, algumas prestadoras de serviços de acesso em alta velocidade estão adotando medidas para punir quem utiliza suas redes em excesso.

A prática está fundamentada nas chamadas “franquias de consumo”, que limitam os downloads mensais e designam um "castigo" aos usuários que abusam de sua conectividade.

Leia também:
> Prepare-se para ser punido pela banda larga
> 6 dicas para tornar a conexão mais rápida

Os planos dos serviços de banda larga por ADSL - Oi Velox, da Oi; Speedy, da Telefônica; e Turbo, da Brasil Telecom - não têm franquia de consumo, portanto o download é ilimitado.

Porém as operadoras a cabo TVA, que oferece o Ajato, e NET, fornecedora do Virtua, impõem limites aos seus usuários.

Rafael* é um dos "heavy downloaders" e consequentemente, vítima das punições. Quando viu a velocidade de sua conexão cair sem motivo, contestou junto ao provedor do serviço que assina, o Virtua.

“Usei quatro medidores e vi que a conexão estava entre 100 e 150 Kbps, mas meu plano é de 8Mbps”, disse Rafael.

Ao ligar para a operadora, o usuário descobriu que ela aplica a política de redução de velocidade para a menor comercializada - no caso, 200 Kbps -, até o fim do mês, caso a franquia de consumo seja extrapolada.

política de download. O gerente de produtos de banda larga e telefonia da NET, Eduardo Guedes, diz que a política foi adotada para manter a alta velocidade nos planos da operadora.

“Uma vez que a banda larga é um recurso compartilhado, queremos garantir que não haja restrições na experiência do usuário”, diz Guedes.

Segundo o gerente, menos de 3% dos cerca de 1,5 milhão de assinantes excedem a franquia - e consomem 60% do tráfego total. Nos planos da NET, o consumo máximo começa em 20GB e vai até 60GB.

A empresa não cobra por megabyte adicional, mas vende um pacote de 20GB, por 39 reais, para os que estouraram o consumo e não querem perder a velocidade.

Esta última foi a escolha de Luiz Carlos Dos Santos, também assinante do Virtua. Neste caso, foi ele quem recebeu a ligação. “A operadora me deu duas opções: eu poderia ter minha velocidade reduzida de 4Mbps para 200 Kbps ou pagar 40 reais para download ilimitado naquele mês”, conta.

Apesar de já ter chegado a consumir 120GB em 30 dias - quando os planos ainda eram ilimitados -, Santos diz que hoje controla os downloads. A NET permite que o usuário acompanhe seu consumo por um site específico (consumo.virtua.com.br), digitando o número do modem.

No caso do Ajato, da TVA, o usuário que contrata o plano de 200 Kbps não tem franquia. Só a partir da velocidade de 400 Kbps há limite definido - neste caso, 4GB. No plano mais rápido, de 2Mbps, o consumo pode chegar a 20GB.
Procurada pela reportagem, a TVA não esclareceu porque começou a limitar os downloads ou como os clientes podem controlar o consumo de sua franquia.

Fazer downloads ainda é possível
Se você ficou sabendo só agora que o serviço que assina tem limitações, mantenha a calma. Provavelmente você nunca precisou exceder a franquia de consumo - está entre os 97% citados por Guedes como a maioria que não estoura a cota.

Tenha por base um cálculo simples. Se somarmos o tamanho médio de arquivos de música - considerando 5MB - e de filmes - de 700MB -, seria possível, com 20GB, baixar aproximadamente 2.040 músicas e 14 filmes sem estourar a cota.

Duas mil músicas equivalem a aproximadamente 150 álbuns ou 160 horas de som. Se ainda tiver um tempinho, conseguirá assistir a cerca de 28 horas de filme com duração média de 2 horas.

Mesmo se o seu plano permitir apenas 4GB em downloads, você poderá baixar 820 músicas ou 4 filmes.

Conclusão: com 20GB você terá mais de uma semana ininterrupta de entretenimento e, com 4GB, quase 4 dias.

Lembre-se, contudo, que as operadoras calculam o consumo de dados do usuário considerando também os uploads, não somente os downloads.
O que diz a Lei
Segundo o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Luiz Fernando Moncau, a prática de controle de consumo é legal. “Não existe problema desde que ela seja informada no contrato”, explica.

O consumidor não pode ter queda na velocidade ou cobrança por excedente sem saber que isto vai ocorrer, aponta Moncau. Este não é o caso do Virtua e do Ajato. Ambos dispõem em seus contratos as limitações de acordo com o plano escolhido pelo usuário.

E não adianta o internauta usar esta questão como desculpa para o cancelamento de um contrato, caso ele tenha sido informado sobre a prática - mesmo que não tenha lido com atenção o contrato.

“Se ela estiver escondida no contrato sob nomes técnicos, aí é possível contestar”, explica Moncau. Nestes casos, a recomendação do advogado é falar com a operadora explicando que ele tem o direito à informação, segundo o Código de Defesa do Consumidor.

Se ainda assim não der certo, Moncau recomenda que o usuário acione a justiça, além de encaminhar uma denúncia das práticas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
*O nome é fictício, para proteger a identidade do entrevistado.Por Idg Now.

10 tecnologias importantes das quais você usa no dia a dia

São Francisco - Você não deve passar muito tempo pensando sobre isso. Mas se elas não existissem, sua vida seria muito mais complicada.
O autor de ficção científica Arthur C. Clarke disse que qualquer tecnologia muito avançada não é diferente de mágica.

Vivemos em um mundo mágico. Estamos rodeados por tecnologia, embora raramente paremos para pensar sobre os incríveis avanços com os quais lidamos diariamente. Estamos acostumados a navegar na internet, a fazer ligações com o celular e a assistir filmes em DVD em televisores com grandes telas.

Olhamos dentro do 'chapéu do mágico' e selecionamos dez tecnologias fundamentais para a era digital. Sem se dar conta, você já usou pelo menos uma delas na sua rotina - se não tiver usado todas. Notando-as ou não, sem elas o mundo seria muito diferente.

1) Unicode
Usamos o computador para todos os tipos de comunicação, da mensagem instantânea ao e-mail, por exemplo. O problema é que essas máquinas não falam a nossa língua. Elas usam linguagem digital; antes de armazenar ou processar o texto, cada letra, símbolo e pontuação devem primeiro ser traduzidos para números.

Os primeiros PCs baseavam-se em um código chamado ASCII, que traduzia a maioria dos caracteres usados por idiomas da Europa ocidental. Mas isso não é suficiente na era da internet. O que fazer com o cirílico, o hindu e o tailandês?

Use o Unicode. Esse padrão define um número específico para cada letra, símbolo ou hieróglifo em mais de 30 idiomas e continua se expandindo. Embora incrivelmente complexo, desde que a Microsoft o adotou para codificação interna da família Windows de sistemas operacionais, ele ganhou notoriedade.

A maioria de nós nunca precisará saber quais números de Unicode representam cada caractere, mas a computação moderna dificilmente sobreviveria sem ele. Na verdade, é ele que permite que você leia essa reportagem pelo seu navegador Web, nesse instante.

2) Processamento de sinal digital
Música digital, fotos digitais, vídeos digitais. É fácil se esquecer de que vivemos em um mundo analógico. Os computadores dão conta de tudo o que vemos e ouvimos porque usam aplicativos de matemática complexa avançada, uma área conhecida como processamento de sinal digital (do inglês DSP).

Onde quer que se encontre mídia digital, o DSP está lá trabalhando, com a ajuda de toda uma categoria de chips e circuitos especializados. Algoritmos DSP revêem erros enquanto seu drive óptico lê a música do CD. Eles novamente são acionados quando você comprime o áudio em um arquivo de MP3 e, mais uma vez, quando você ouve a música nos alto-falantes.

O DSP está para as mídias digitais como correntes e engrenagens estão para um relógio. Ele faz sua mágica discretamente, embora ela seja absolutamente necessária. Pode-se dizer que sem ele nenhuma das tecnologias a que estamos familiarizados – de DVDs a celulares, impressoras e banda larga DSL – existiriam.

3) Ambientes gerenciados por códigos
Programar é muito mais complicado do que era antigamente. Sistemas operacionais modernos são como cebolas, com camadas sobre camadas de subsistemas para interconectar e gerenciar falhas de software e bugs de segurança não identificados – até os erros mais banais podem representar terríveis ameaças na era da internet.

Para diversos desenvolvedores, a solução é usar plataformas feitas para aliviar um pouco da carga. Programas criados para esse tipo de ambiente gerenciado por códigos, como o Java e o .NET, da Microsoft, não rodam em hardwares expostos. Em vez disso, uma máquina virtual age como intermediária entre o software e o sistema. É como uma babá para programas de computador, silenciosamente protegendo a máquina contra violações de segurança.

Para um usuário final, um ambiente gerenciado por código se parece com um software comum, mas esses programas que rodam em máquinas virtuais oferecem uma experiência mais confiável, estável e segura. Com a .NET transformando-se na plataforma favorita para desenvolvimento em Windows, esses ambientes podem em breve deixar de ser a exceção e se tornarem a regra.

4) Transistores
A Intel planeja lançar ainda em 2008 o primeiro circuito integrado do mundo com dois bilhões de transistores. A lei de Moore diz que o número de transistores que colocamos em circuitos integrados dobra a cada dois anos. Existem muitos deles, mas para que servem transistores?

O transistor deve ser uma das mais importantes invenções do século 20. Ele não é nada mais do que um interruptor de voltagem controlada, mas essa modesta descrição esconde um poder incomensurável. Reunidos de formas diferentes, transistores podem formar circuitos que são a base de todo tipo de lógica digital usada pelas CPUs que alimentam computadores e servidores.

O que faz com que os chips modernos sejam tão poderosos é a habilidade da indústria de aproximar e interligar componentes. O transistor do processador dentro do seu PC deve ter 100 átomos de comprimento e a evolução de tecnologias de fabricação poderá reduzir ainda mais esse tamanho.

É provável que chips ópticos ou até mesmo processadores quânticos substituam o design dos chips atuais e ofereçam uma performance muito mais eficiente. Por enquanto, temos que nos contentar com uma tecnologia que nos é útil há cinqüenta anos.

5) XML
Você já deve ter ouvido falar dele, mas, afinal, o que é XML? Talvez você nunca o tenha encontrado diretamente, mas ele está por todo lugar. Com dez anos de existência, ele se tornou a língua-mãe da troca de dados.

A sigla XML significa “linguagem de marcação expansiva” - expansiva porque desenvolvedores podem contribuir com necessidades específicas de aplicativos. Mas o que dá a ele grande valor é o fato de que é uma linguagem, muito parecida com a HTML.

Diferentemente de outros formatos, arquivos XML não são apenas fluxos de números incompreensíveis. O XML é feito para ser usado tanto por humanos quanto por máquinas. Um desenvolvedor que “fale” essa língua pode olhar um documento estranho ao dialeto XML e mesmo assim entender a mensagem que ele transmite.

A poderosa combinação de ferramentas torna o XML incrivelmente útil para todos os tipos de aplicativos. Seu sucesso, entretanto, foi causado pela decisão da Microsoft de usar formatos de arquivo baseados em XML no Office 2007. Seu computador deve estar armazenando documentos em XML e você talvez nem saiba.

6) RAM não-volátil
Seus bolsos têm o mesmo tamanho, mas a capacidade de armazenamento deles aumenta constantemente. Isso lhe parece estranho?

Em 1956, as primeiras unidades de disco da IBM usavam discos com 60 centímetros de comprimento. É difícil acreditar que unidades de disco em escalas micro usam essencialmente a mesma tecnologia. Avanços como a descoberta de resistência magnética e a invenção de cabeças de gravação perpendiculares produziram resultados surpreendentes. De 1990 a 2005, unidades de disco rígido magnéticas aumentaram suas capacidades de armazenamento inúmeras vezes, deixando até a lei de Moore passar vergonha.
Mas mesmo com essa evolução, unidades de disco rígido enfrentaram desafios quando se depararam com dispositivos portáteis. Elas eram muito grandes e frágeis para a maioria dos gadgets. Então surgiram os discos sólidos baseados em RAM não volátil. A tecnologia tem sido usada para armazenamento desde 1970, mas era muito cara até que os processos de fabricação foram barateados pela demanda.

Ela hoje está por toda parte: em tocadores de MP3, câmeras digitais, celulares e laptops. As fabricantes não estão satisfeitas, entretanto. Tecnologias como a de “memória racetrack” poderiam produzir dispositivos de armazenamento ainda menores, mais rápidos e confiáveis.

7) Baterias de íons de lítio
Quando éramos crianças, nossos brinquedos não vinham com bateria. Os brinquedos das crianças de hoje tem a bateria como uma das suas principais ferramentas. Tão essencial quanto a mobilidade, ela não existiria se nossas escolhas tivessem se limitado a D, C ou AA.

A invenção de baterias de íon de lítio deu movimento à engrenagem. As primeiras recarregáveis eram feitas com chumbo – material que não combina com portabilidade. Mas com o lítio, mais leve, as baterias podem armazenar mais energia. Baterias mais leves levam a dispositivos menores.

Além das novas baterias de íon de lítio que usam nanotecnologia, alternativas estão pouco a pouco chegando ao mercado, incluindo células de combustível e ultra-condensadores.

8) Voz sobre IP (VoIP)
Você acabou de fazer uma ligação usando o Skype. Isso é o máximo que você aproveita da tecnologia de VoIP. É o que você acha. O VoIP está revolucionando a indústria de telecomunicações, eliminando as barreiras entre chamadas de voz e redes digitais.

E os cartões pré-pagos que oferecem preços mais atrativos para chamadas internacionais? O VoIP é o responsável por eles existirem. Da mesma forma, um crescente número de empresas usa VoIP para eliminar impostos de chamadas de longa distância.

Menos impostos implicam preços mais baixos. Chamadas digitais são mais facilmente gerenciadas, o que faz com que elas sejam interessantes até para as operadoras. Não se assuste se, em breve, sua linha telefônica for substituída por uma digital.

9) Unidade de processamento gráfico (GPU)
Pensou que seu cartão de vídeo funcionava apenas com jogos? A unidade de processamento gráfico (do inglês GPU) que ele usa é como uma segunda e altamente especializada CPU. Quando se trata de certos tipos de matemática complexa, ela faz sua CPU passar vergonha.

Até pouco tempo atrás, quando você não usava toda a potência do computador, o que sobrava ia para o lixo. Mas cientistas estão descobrindo novas formas de utilizar a aceleração GPU para aumentar a velocidade de aplicativos fora da tela. Por exemplo, um projeto da Universidade de Stanford distribui cálculos para outros PCs dentro da rede para melhorar sua performance em muitas vezes.

Devido aos tipos de cálculos usados para criar gráficos em 3D serem também úteis para outras funções, a aceleração da GPU pode contribuir com diversos aplicativos, de ciência matemática e engenharia até questões complexas de bases de dados.

Cada vez mais, a performance do PC não dependerá da velocidade de nenhum chip. Conforme a AMD e a Intel entrarem no jogo, as CPUs do próximos desktops devem reunir capacidades de CPU e GPU em um único pacote, o que agradará não só jogadores mas todos os usuários.

0) Internet rápida
Onde estaríamos sem internet rápida? Raramente nos lembramos de que há dez anos, a maioria de nós usava modems precários. A revolução da banda larga introduziu o streaming de vídeo, os downloads de MP3, chamadas telefônicas pela internet e games online com múltiplos jogadores. E devemos isso à televisão.

Na década de 80, empresas de TV a cabo prometiam 500 canais de programação ininterrupta. O cabo era apontado como o mais importante fio dentro de uma casa, mas as companhias telefônicas escondiam uma carta sob a manga. Uma nova tecnologia poderia levar sinais de alta freqüência a linhas telefônicas comuns, que até então suportavam só chamadas de voz que usavam pouca banda. As operadoras viram isso como uma oportunidade para vender conteúdo de vídeo e competir com empresas de TV a cabo.

Foi o que pensaram. Esse plano foi deixado de lado na metade da década de 90, mas a tecnologia sobreviveu. Chamada atualmente de DSL, ela permite oferecer acesso rápido à internet.

Tanto o cabo como a DSL ainda usam sinalização convencional de freqüências sobre fios de cobre, mas novas mudanças devem aparecer. As fibras ópticas, por exemplo, prometem velocidades maiores e o WiMax pretende levar a banda larga a territórios que ainda não recebem o sinal.

O que essa nova revolução deve trazer... Bem, apenas começamos a imaginar.
Neil McAllister, editor da PC World, de São Francisco.

Google esconde faces de pedestres em nova versão do Street View

São Paulo - Objetivo é preservar a privacidade dos transeuntes, já que o serviço sofre críticas desde seu lançamento por expor pessoas.

O Google introduziu um novo recurso no controverso serviço Street View, que permite navegar por mapas no nível da rua: uma tecnologia que borra os rostos das pessoas que foram retratadas nas imagens capturadas pela aplicação.

O objetivo é preservar a privacidade dos transeuntes, já que desde o lançamento do serviço, em maio passado, ele vem sofrendo críticas por expor excessivamente as pessoas.

Para captar as imagens, o Google utiliza vans que transitam equipadas com câmeras pelas ruas de mais de 20 cidades norte-americanas, para compor um cenário realista dos locais em questão.

Mas essas câmeras também fotografam pessoas que estão passando pelo local, o que pode gerar problemas legais relacionados à privacidade, especialmente com a ampliação do serviço para a Europa, segundo relatou o Guardian.

O serviço deve ser expandido para algumas cidades européias neste ano, incluindo Paris e Londres.

Na nova versão do Street View, as faces são cobertas com manchas pixelizadas, evitando que as pessoas possam ser reconhecidas.IDG Now