sexta-feira, 25 de abril de 2008

Banda larga via satélite chegará a 20 mil pontos até junho de 2009

Medida vai permitir que comunidades isoladas do Brasil tenham acesso à internet banda larga, diz Ministério das Comunicações.
Mais de 20 mil pontos de conexão de internet banda larga via satélite (sem fio ou wireless) vão ser instalados no país até junho de 2009. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (25/04) pelo diretor do Departamento de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Heliomar Medeiros de Lima, durante o pregão presencial organizado pelo ministério.

Segundo ele a medida vai permitir que comunidades isoladas tenham acesso à internet banda larga. “Locais como áreas rurais, comunidades indígenas e quilombolas, onde a banda larga terrestre não chega, vão ser beneficiadas. Vamos promover a inclusão social deles através da tecnologia”.

Durante o pregão empresas provedoras de internet via satélite apresentaram propostas que vão ser analisados. Os aprovados vão entrar na fase final do pregão, onde as empresas começam a baixar os preços para serem as contratadas.

Dois lotes foram disponibilizados: um exclusivamente para a região nordeste e outro para as demais regiões. Cada contrato vai ter a duração de quatro anos. Lima, que também é o coordenador do Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), programa do governo federal, acredita que em junho deste ano os contratos já vão estar assinados e que devem ser gasto cerca 450 milhões de reais.

“Depois de assinado o contrato temos quatro meses para começar a instalação em todos os estados Brasileiros”, disse. Atualmente 3,5 mil pontos de conexão banda larga via satélite já estão instalados em 2,2 mil municípios brasileiros.

Com informações da Agência Brasil

Telecomunicações-Anatel libera TV por assinatura via satélite para Embratel

A Embratel acaba de receber aprovação para o uso de Direct do Home (DHT) pelo órgão regulador Anatel.
A Embratel acaba de receber a aprovação para o uso de licença de DTH, ou Direct to Home (direto para casa). Com a licença de DTH, a Embratel oferecerá nacionalmente TV por assinatura via satélite a partir do segundo semestre deste ano.

A autorização foi outorgada pela Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, órgão que regulamenta o setor de telecomunicações no Brasil.

Os serviços serão oferecidos através do novo satélite Star One C2, lançado ao espaço no último final de semana e que entrará em operação a partir do final do mês de maio.

O Star One C2 assumirá a posição mais importante do mercado de distribuição de sinais de TV no Brasil, a 700 W. O Star One C2 ampliará, ainda, a cobertura para além do território nacional, alcançando México, toda a América do Sul e Flórida (EUA).

A ampliação da cobertura do novo satélite contribuirá para que as telecomunicações brasileiras estejam em sintonia com as demandas das novas tecnologias das transmissões de HDTV via satélite, permitindo a propagação da TV Digital para todas as regiões do Brasil.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mitsubishi prepara "TV a Laser"



Nova TV de alta definição da Mitsubishi usa lasers para iluminar a tela, gerando uma imagem com cores muito mais vivas e contraste excepcional. Tecnologia está em desenvolvimento há dez anos


Aparelho tem imagem com cores muito mais vibrantes, consome menos energia e é mais barato que modelos de Plasma e LCD de tamanho equivalente.
A Mitsubishi está se preparando para colocar no mercado até o fim deste ano uma nova tecnologia em aparelhos de televisão: trata-se da "TV a Laser". Como o nome sugere, o aparelho usa raios laser coloridos (vermelho, verde e azul, as três cores primárias) para iluminar a tela, em vez da tradicional iluminação com luz branca usada em TVs de LCD ou sistemas de retroprojeção. O resultado são cores muito mais intensas, uma taxa de contraste (a relação entre o ponto mais claro e o mais escuro que a tela consegue exibir) muito maior e imagens muito mais vivas e nítidas.

Os primeiros modelos terão telas de 65 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), o máximo em alta-definição. A linha, batizada de LaserVue, será inicialmente voltada ao mercado high-end, com preço ainda não divulgado. A tecnologia da TV a Laser não é nova: ela foi criada em 1996 e as primeiras demonstrações públicas em eventos como a CES (a maior feira de eletrônicos dos EUA) começaram há dois anos. Entretanto, só agora foi possível reduzir o tamanho e consumo de energia dos componentes, bem como o custo, ao ponto de tornar possível a fabricação em massa.

Além da qualidade de imagem excepcional, as TVs a Laser tem outras vantagens, entre elas ter a metade do peso (e preço) de telas de Plasma de tamanho equivalente, consumir um quarto da energia, ter uma vida útil estimada em 50.000 horas de uso contínuo e produzir uma imagem sempre com as mesmas características (como brilho) durante toda a vida útil: telas de plasma, por exemplo, perdem parte do brilho com o passar dos anos. Os primeiros modelos da Mitsubishi também poderão exibir imagens tridimensionais, com o uso de óculos especiais e filmes e jogos produzidos especialmente neste formato.Por Rafael Rigues

Philips sai do mercado de TVs nos EUA

AMSTERDÃ - A Philips vai transferir sua divisão americana de TVs para a japonesa Funai Electric.
O acordo de licenciamento da marca por no mínimo cinco anos envolve distribuição, marketing e vendas de todas as atividades de consumo ligadas a TV da Philips nos Estados Unidos e Canadá, segundo informou a Philips em um comunicado.
Os negócios globais de TV da Philips geraram uma receita de 6,27 bilhões de euros em 2007, mas deixaram um prejuízo operacional de 71 milhões de euros.
Nos Estados Unidos, as vendas da companhia atingiram 1 bilhão de euros no ano passado.
"Este acordo assegura a manutenção da presença das marcas Philips e Magnavox na América do Norte em um modelo que assegura a rentabilidade da Philips neste mercado altamente competitivo", disse a empresa no comunicado.
A Philips disse que vai se focar no negócio de TV em mercados mais fortalecidos, especialmente na Europa e em alguns países emergentes.
A empresa sediada na Holanda informou em janeiro que iria avaliar todas as alternativas para sua divisão de TV que enfrenta competição acirrada, especialmente nos Estados Unidos, de empresas de baixo custo como a Amtran, de Taiwan.
O presidente executivo da companhia, Gerard Kleisterlee, afirmou naquela ocasião que a empresa iria buscar margens mais elevadas de rentabilidade, em qualquer nível de vendas necessário para que elas fossem alcançadas. A empresa afirmou nesta terça-feira que irá receber royalties da Funai pelo uso de suas marcas.

Da câmera para o mundo. Ao vivo


SÃO PAULO - Entre os equipamentos, o pessoal envolvido e o aluguel do sinal de um satélite, uma emissora de TV não gasta menos de 25 000 reais para transmitir uma partida de futebol direto de um estádio.


Com um telefone celular moderno, um acesso à internet de alta velocidade (que pode ser a própria rede de telefonia celular), um ingresso de arquibancada e uma conta no serviço Qik, qualquer torcedor pode fazer o mesmo. A qualidade das duas transmissões, naturalmente, não se compara (mas quem escolher a TV do torcedor vai ficar livre do Galvão Bueno). A geração de vídeos ao vivo, com audiência mundial, está no bolso de qualquer pessoa. Uma conjunção de avanços tecnológicos permitiu a criação desses novos serviços. De um lado, as webcams ficaram mais baratas, e laptops e celulares passaram a ser vendidos com câmeras embutidas. De outro, houve uma difusão das conexões de banda larga, essenciais para transmitir vídeos. Com as ferramentas na mão dos internautas, só faltava juntar os pontos. Foi o que vários novos sites fizeram. De um ano para cá, quase uma dezena de serviços que são uma espécie de YouTube para transmissões ao vivo apareceu na web. Eles ainda são pequenos e, como muitas empresas iniciantes, liderados por jovens na faixa dos 20 ou 30 anos. Mas recentemente o Yahoo! entrou na onda. Em fevereiro, lançou a plataforma Yahoo! Live. O próprio YouTube deve ser o próximo. Steve Chen, um dos fundadores, anunciou que o site vai lançar sua ferramenta de vídeo ao vivo ainda neste ano. Em canais pessoais, fãs mostram shows de seus ídolos, professores dão aulas a distância e exibicionistas simplesmente ficam na frente da câmera. Não há qualidade? Pouco importa -- afinal de contas, muita gente dizia o mesmo em relação ao YouTube não faz tanto tempo assim. O que importa é que agora, como diz o belga Max Haot, fundador do site Mogulus, um dos pioneiros da nova onda, "todo mundo pode ter a própria emissora".


O americano Robert Scoble, que fez fama com seu blog ao tornar-se a voz não oficial da Microsoft, hoje é uma emissora de TV ambulante. Com um telefone celular Nokia e convites para as principais conferências de tecnologia do mundo, ele transmite ao vivo pelo Qik suas entrevistas com executivos do Vale do Silício. Quem está na audiência também pode participar, enviando perguntas por um chat. O ímpeto multimídia de Scoble ganhou tanta força que ele foi contratado pela revista Fast Company para exibir suas reportagens. Outro usuário célebre, pelo menos no mundo da tecnologia, é Kevin Rose, criador do site de compartilhamento de notícias Digg. No final de março, enquanto aguardava o embarque de um vôo para Amsterdã, Rose pediu uma cerveja no bar do aeroporto e transmitiu tudo ao vivo. Sem graça? É claro. Mas mais de 1 000 pessoas estavam conectadas a seu canal.


Foi justamente um desses usos mais frívolos que deu origem ao Justin.tv, um dos principais sites de vídeo ao vivo. No início do ano passado, o jovem americano Justin Kan teve a idéia de andar o tempo todo com uma câmera na cabeça -- literalmente, pois ela fica acoplada a seu boné. Kan passou a registrar tudo o que fazia. "A experiência fez sucesso e várias pessoas pediram para fazer o mesmo. Um tempo depois, abrimos o serviço para o público", diz Michael Seibel, presidente e um dos fundadores do Justin.tv. O site começou a operar com 2,2 milhões de dólares e hoje tem mais de 28 000 usuários. Por en quanto, pelo Justin.tv é possível transmitir apenas de computadores (que pode ser um laptop carregado numa mochila e conectado à internet por uma rede sem fio), enquanto sites como Qik e Kyte já permitem o envio de imagens direto do celular.


O CRESCIMENTO DESSES SITES tem sido vertiginoso, assim como o interesse dos investidores. O Ustream foi fundado por dois veteranos da Guerra do Iraque. Eles dizem que um dos motivos para a criação do serviço foi o descontentamento com os parcos 15 minutos que conseguiam para falar com a família por mês. "A gente tinha de decidir para quem ligar. Com o vídeo, uma pessoa fala com várias ao mesmo tempo", diz o co-fundador John Ham. Com o Ustream, os fundadores queriam criar uma nova maneira de aproximar amigos e parentes. Já houve casamentos e até partos transmitidos ao vivo pelo Ustream (protegidos com senha, diga-se). Rumores insistentes no Vale do Silício dão conta de que a Microsoft estaria disposta a pagar 50 milhões pelo site. A questão é que a maioria deles ainda não tem um modelo claro de receitas -- e o próprio YouTube só recentemente começou a exibir publicidade. O site Stickam deve lançar uma versão profissional que custará 20 dólares ao mês. "Um dos primeiros passos antes de iniciar um processo mais comercial é formar uma comunidade, o que é difícil", diz Steven Fruchter, presidente do Stickam, que conta com mais de 2 milhões de participantes registrados. Para Gerry Kaufhold, analista do instituto de pesquisas In-Stat, o verdadeiro modelo de negócios é crescer e conseguir um comprador: "Muitos desses sites estão esperando criar um burburinho na internet para ser vendidos".


Mesmo que o lado financeiro ainda esteja nebuloso, o impacto cultural da tecnologia deve ser imenso. Já se fala numa geração de lifecasters, ou aqueles que transmitem sua vida inteira pela web. A idéia não é nova, mas como o custo de transmissão sempre foi alto para esse tipo de tecnologia, os lifecasters sempre estiveram mais perto da arte do que da realidade cotidiana. Igualmente, o vídeo ao vivo pela web deve ter implicações importantes para a indústria de mídia. Alguns dos registros mais dramáticos dos atentados terroristas realizados em Londres, em julho de 2005, foram feitos por cidadãos que estavam nas proximidades dos locais atingidos. Num futuro próximo, notícias com impacto semelhante serão transmitidas ao vivo. De olho nesse dia, a agência de notícias Reuters implementou, em parceria com a Nokia, um projeto piloto no qual jornalistas usaram o telefone celular N95, um dos mais sofisticados à venda hoje, para realizar a cobertura de eventos como a campanha presidencial americana e o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Outro impacto importante deve acontecer na música. Muitos artistas hoje optam por entregar as gravações de graça pela internet como um instrumento de divulgação de suas apresentações ao vivo, mas agora existe a possibilidade real de qualquer pessoa da platéia transmitir o show ao vivo, pela internet. A revolução, desta vez, será televisionada.
Denise Dweck / Revista Exame

Opus No4, 1 TB de música por Wi-Fi


Quem já aposentou o velho aparelho de som e só ouve música pelo computador mesmo vai adorar o Opus No4, da Olive Media.

O produto é um servidor de música, com versões de 320 GB a 1 TB, que vem com um gravador de CD integrado. Aliado ao receptor Melody No2, outro produto da marca, é possível fazer streaming de música em até dez máquinas num raio de 40 metros via Wi-Fi.

O Opus No4 tem uma tela LCD touchscreen para seleção de faixas, que exibe ainda informações do arquivo tocado, incluindo a capa do álbum. O aparelho suporta músicas nos formatos WAV, FLAC e MP3.

Toda essa sofisticação tem um precinho salgado. O servidor custa entre 1 500 e 1 800 dólares e o receptor sai por 600 dólares. O equipamento não está à venda no Brasil.Postado por - Marco Aurélio Zanni

O cartão Space Station 6, da Ultra, não paga suas contas, mas, é perfeito para levar na carteira 12 GB de arquivos.


O cartão Space Station 6, da Ultra, não paga suas contas, mas, é perfeito para levar na carteira 12 GB de arquivos.
Ele abriga 6 drives USB minúsculos com 2 GB de memória flash cada um. Assim, é possível transportar facilmente um grande volume de dados separados por tipos de arquivo ou finalidade, como arquivos de trabalho, pessoais, músicas, vídeos, fotos etc. Custa 79,99 dólares.

Google critica ultimato da MS ao Yahoo!

SÃO PAULO - CEO do Google diz que eventual fusão entre Microsoft e Yahoo! diminuiria a competição e inovação na web.
Eric Schmidt participa, esta semana, de encontro sobre investimentos na América Latina, na Cidade do México. Perguntado sobre o último movimento da Microsoft para tentar fechar a compra do Yahoo!, Schmidt criticou a eventual fusão.
A Microsoft enviou carta ao Yahoo! dando três semanas para que fechem o negócio, sob pena da Microsoft procurar diretamente os acionistas do Yahoo! e não mais o conselho da empresa.
Na opinião de Schmidt, uma fusão diminuiria fortemente as opções dos usuários e, com menor competição, a tendência é que ocorra menor inovação na internet, argumentou. O CEO do Google disse ainda que a soma dos e-mails gratuitos do Yahoo! e MSN criaria uma concentração de mercado em e-mails grátis muito elevada.
“Nós somos diferentes da Microsoft em vários aspectos. Um deles – e talvez o mais importante – é que nós não prendemos nossos usuários. Se eles quiserem migrar para outros serviços, eles são livres para isso. Mas não é isso que nossos competidores fazem”, disse Schmidt.
O executivo argumentou que é justamente por isso – por não prender seus usuários – que o Google precisa se esforçar tanto para inovar e apresentar melhores serviços.
Schmidt também falou dos planos de investimentos do Google para a América Latina. Segundo o CEO do Google, a empresa cresce em ritmo mais acelerado no continente latino-americano do que em outras áreas, o que justifica investimentos mais agressivos nos próximos anos.

Flickr estréia suporte a vídeos


SÃO PAULO - Yahoo! estréia suporte a vídeos de até 90 segundos em seu portal de imagens Flickr.


A funcionalidade era esperada desde março, quando diretores do Flickr comentaram a possibilidade de integrar vídeo ao portal, durante evento de 4 anos do serviço.
O Flickr só permitirá a publicação de vídeos, no entanto, entre os usuários com conta paga Flickr Pro, que custam US$ 25 ao ano.
Quem fizer upload de vídeos, pode decidir quem poderá ver seus vídeos entre apenas amigos, usuários autorizados ou qualquer pessoa.
Ao contrário do YouTube ou do Yahoo! Video, que disponibilizam o conteúdo postado para qualquer internauta, o Flickr permite restringir o acesso.
A idéia é explorar um nicho de usuários que desejam maior privacidade e segurança para compartilhar seus vídeos.
O sistema aceita vídeos enviados diretamente por celulares e define como limite máximo de tamanho para cada vídeo 150 MB.

O recurso já está disponível em 8 idiomas, entre eles o português.
O Flickr possui 23 milhões de usuários ativos, diz o Yahoo! e registra, todos os meses, o acesso de 46 milhões de visitantes únicos.