segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

TV Digital poderá chegar a todo o país por meio de antenas parabólicas

BRASÍLIA- Com uma tecnologia alternativa já é possível captar o sinal digital por meio das antenas parabólicas em qualquer parte do país, até mesmo numa tribo indígena no meio da Amazônia. O teste foi realizado em Brasília, nesta quinta-feira em apresentação para o ministro das Comunicações, Hélio Costa.

O novo sistema desenvolvido pelas emissoras TV Band e Rede TV vai possibilitar a qualquer um que tenha antena parabólica o acesso à TV Digital logo a partir do início das transmissões. Para isso, basta ter o conversor específico, que deve chegar ao mercado ainda em dezembro.

- Com esse sistema, quem tem uma parabólica vai poder ter acesso imediato à TV Digital, em qualquer ponto do território nacional - afirmou o presidente da Rede TV, Amilcare Dallevo. A transmissão foi realizada em um aparelho Full HD de 60 polegadas, utilizando a resolução máxima possível de 1920x1080 linhas. Segundo Amilcare, três empresas já manifestaram interesse em fabricar o conversor.

Estima-se que, no Brasil, existam cerca de 20 milhões de residências que utilizam antena parabólica, um público estimado em mais de 50 milhões de pessoas. Com o novo conversor, o sinal digital chegará a todas casas antes mesmo da conclusão do cronograma oficial de implantação da TV Digital em todo o país.
Brasília.

Anatel:Teles vão universalizar banda larga

O governo saiu vitorioso da queda-de-braço com as concessionárias de telefonia fixa - Telefônica, Oi, Brasil Telecom, CTBC e Sercomtel -, e conseguiu delas o compromisso de instalar uma rede de banda larga em todo o Brasil até 2010. As empresas também vão levar internet em alta velocidade a todas as 55 mil escolas urbanas da rede pública. O acordo, que vem sendo negociado desde meados do ano, foi aprovado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A obrigação de instalar a rede de banda larga foi incluída pela Anatel em uma proposta de mudança no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) da telefonia fixa. Com isso, as concessionárias terão de levar a infra-estrutura de internet em alta velocidade a 3.439 municípios até dezembro de 2010. Hoje, apenas 2.125 municípios dispõem desses serviços.

A proposta de alterações no PGMU será encaminhada ao Conselho Consultivo da agência, que deverá opinar sobre o assunto, e ao Palácio do Planalto. A instalação da infra-estrutura de banda larga nos 3.439 municípios substitui a obrigação contratual que as concessionárias haviam assumido de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs).

A substituição dos PSTs incluía inicialmente só a infra-estrutura de banda larga até a sede da cidade, mas o governo insistia que as empresas assumissem um "compromisso público" de atender também às escolas. "O governo percebeu que dava para negociar uma proposta mais arrojada", disse a superintendente de Universalização da Anatel, Enilce Versiani. Pelo acordo, o atendimento às escolas será feito gratuitamente, pelo período de 18 anos, enquanto durarem os atuais contratos das concessionárias.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participou das negociações coordenadas pela Casa Civil, disse que a avaliação do governo sempre foi a de que as concessionárias de telefonia também poderiam ter lucro com essa estrutura, alugando a rede de fibras óticas para outras empresas que queiram prestar serviços de banda larga no interior.

Dos 3.439 municípios, 20% terão de ser atendidos até junho, e outros 20% até dezembro de 2008. Em dezembro de 2009, 80% do total já terão de dispor de banda larga, e todos os municípios terão de ser atendidos até o fim de 2010.

A superintendente da Anatel disse que a mudança das metas não causa desequilíbrio financeiro às concessionárias. Segundo ela, o dinheiro que será aplicado na construção da infra-estrutura de banda larga já seria gasto com os PSTs. Ela estima que o custo dessa infra-estrutura se situe entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

Fonte: Agência Estado

domingo, 16 de dezembro de 2007

Dicas na compra da TV de alta definição




Pretende comprar uma TV de tela plana com alta definição? Mesmo que opte pela comodidade e decida fazer a compra pela internet, esté é o tipo de produto que deve ser visto e ter suas muitas características analisadas pessoalmente. Só depois de verificar, ao vivo, como são reproduzidos os conteúdos que você mais assiste, como filmes, eventos esportivos, shows e até games é que perceberá as diferenças da qualidade da imagem. A seguir, selecionamos dez dicas para você fazer uma boa aquisição. Ah! Mais uma coisa importante: economize tempo pesquisando os modelos de interesse e seus preços antes de ir às lojas.

Antes de sair de casa
Veja quais são suas fontes de vídeo: se ainda não possui fontes de vídeo de alta definição – TV digital (para as regiões que já contam com o serviço), TV a cabo ou receptor de satélite para alta definição, DVR, disco Blu-ray ou HD DVD –, ou pelo menos informe-se a respeito deles para saber quantos já estão disponíveis (e os que chegarão em breve, pois nada pior do que adquirir um equipamento que você, em pouco tempo, achará obsoleto) para, então, saber os tipos de cabos e entradas serão necessários. Se comprar primeiro um conversor de TV digital, quem vier instalá-lo já poderá conectar alguns cabos e avisá-lo do que falta, diminuindo suas tarefas.

Ainda assim, se o aparelho que comprou não tiver entradas suficientes, não se desespere. Resolva isso usando um switcher box que oferece circuitos de conexão para sistemas de áudio e vídeo independentes, tais como HDTV, DVD player e home theater; isso deve resolver a limitação física do seu HDTV. Esses boxes custam em média de 100 a 200 dólares. Ah! E procure manter a calma e só compre o equipamento para o som surround depois de ter instalado a HDTV. Antes disso não será possível avaliar corretamente a qualidade do som nem o melhor local para colocá-los.

Vá a uma loja especializada em home theater (ou peça auxílio de um profissional - eles poderão ajudar a definir o melhor equipamento, dentro do que cabe em seu orçamento, seus desejos). Nesses locais costuma haver áreas reservadas, silenciosas e que lembram uma sala de estar. Esse ambiente ajuda na avaliação dos dos produtos.

Na loja
Leve discos (Blu-ray, HD DVD ou mesmo um DVD comum) com filmes de ação e shows para fazer testes na loja - alugue um, se necessário. O remake de Cassino Royale é uma boa opção para testes, porque tem cenas gravadas à noite e cenas rápidas de ação, boas para comparar qualidade de movimento e de contraste.

Peça para ver tanto as imagens com definição padrão (como transmissão ao vivo de canais abertos) como as com alta definição. O ideal seria assistir à mesma exibição em dois aparelhos de TV diferentes. Confirme se o vendedor está usando o mesmo padrão de reprodução em todos os testes, para eliminar as diferenças de qualidade dos players.
Peça também ao vendedor para ajustar os níveis de temperatura da cor (o ideal são 6500 Kelvin), do brilho e de outras variáveis. Nas lojas, normalmente, as TVs estão configuradas com muito brilho e com a imagem mais equilibrada.

Para avaliar a qualidade da imagem, assista à TV mantendo diferentes distâncias e fique atento aos seguintes itens:

- Qualidade da imagem vista de longe (em LCDs costumam ficar desbotadas)
- Regularidade do movimento em cenas de ação e em jogos (LCDs com ritmo de resposta veloz e padrões de atualização de 120 Hz podem até ser melhores do que TVs de plasma)
- Brilho e contraste
- Saturação de cor (LCDs costumam ser melhores)
- Intensidade da cor preta em cenas à noite (normalmente melhores em plasma)
- Detalhes e nitidez (melhores em LCDs)
- Qualidade de escala de video: como a TV exibe imagens em definição padrão? como ela se adapta ao formato padrão 16:9 de HDTVs com telas planas?
- Uniformidade da imagem; a imagem tem variação de brilho nos cantos da tela?
- Reflexos de tela (a camada de vidro em TVs de plasma não são adequadas a salas muito iluminadas)

Pense bem no tamanho de TV que você quer comprar. Uma recomendação que costuma funcionar é pensar em um tamanho de largura equivalente a dois terços da distância entre você e a sua atual televisão. Como é o controle remoto? Fácil de usar, com botões de acesso simples ou terá de perder um bom tempo procurando como mudar de canal ou ajustar a cor? E o aparelho em si, como é? Ele tem uma entrada na frente para videogames ou câmeras? Tem um encaixe para cartões de mídia? Estão acessíveis ou você terá de se contorcer para ter acesso a eles? Avalie também a qualidade do som no caso de a grana ficar curte e não poder comprar alto-falantes adicionais.

E não custa tentar um desconto. Levar consigo pesquisas de preço do mesmo aparelho na internet. E resista à tentação de levar, você mesmo, o equipamento para casa. Além do tamanho, esses equipamentos eletrônicos são muito sensíveis e necessitam de transporte adequado. A loja deve se encarregar disso e fazer a instalação também.

Ah! Não se esqueça de verificar o que está coberto pela garantia, sua validade, se é possível contratar uma garantia estendida, e a política de troca.

E antes de deixar a loja, verifique com o vendedor se você vai precisar de algum cabo adicional para conectar os equipamentos que você já possui. Em caso afirmativo, inclua-os na compra. Isso vai facilitar a instalação no momento da entrega.

Durante a entrega
Como já mencionado, considere o serviço de instalação, mas não deixe de acompanhar todo o procedimento - você pode querer mudar o equipamento de lugar... Além de conectar todos os cacos adequadamente e fazer os ajuste de imagem necessários, o técnico pode identificar algum item com problema e providenciar sua troca.

Uma vez instalado, certifique-se que sabe usar as funções mais comuns antes de deixar o técnico ir embora. Caso tenha dúvidas, não tenha vergonha de fazer perguntas. Melhor passar por tolo do que ficar frustrado com um equipamento que não sabe usar ou configurar corretamente.

Se tudo tiver corrido bem, basta preparar a pipoca, um refresco, um bom filme e boa companhia e aproveitar seu novo TV em alta definição.

Vem aí o novo rival do wikipedia




O Google anunciou, em blog, que prepara uma plataforma própria de enciclopédia virtual.


Chamado de Knol, forma reduzida para palavra knowledge (conhecimento, em inglês), o serviço se propõe a agregar termos escritos pela comunidade de usuários, uma idéia similar a utilizada pela Wikipedia.


“Há muitas pessoas cheias de conhecimento que adorariam compartilhá-lo com outros internautas. Da mesma forma, há muita gente que poderia se beneficiar desse conhecimento. Uma ferramenta fácil e simples de usar poderá unir estas duas partes”, diz o Google em seu blog.


A idéia do Google é que os autores de cada verbete possam se identificar, assinando seus textos. Outros usuários poderiam questionar, comentar ou corrigir informações por meio de posts no verbete.


O Google diz ainda que os autores podem ser remunerados, se permitirem que apareça ao lado de seus textos links de publicidade do Google.


Atualmente, só um grupo restrito de usuários tem acesso ao Knol, que ainda está em desenvolvimento. O Google não divulgou quando pretende tornar a plataforma pública ou inaugurá-la oficialmente.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Telefônica terá banda de 30 Mbps em janeiro


SÃO PAULO - A região dos Jardins, em São Paulo, será um oásis de banda larga no país a partir de janeiro.


A Telefônica começará a oferecer, num raio que abrange 40 mil domicílios, internet por fibra óptica, inicialmente numa velocidade nominal de 30Mbps para download e 5 Mbps para upload. Segundo a empresa, a capacidade poderá chegar no futuro a até 100 Mbps.


A região de alta velocidade é delimitada pelas avenidas Nove de Julho, Paulista, Dr. Arnaldo, Paulo VI, Teodoro Sampaio e Faria Lima. Além da banda larga, o pacote oferecido pela Telefônica (e batizado de SuperSpeedy) incluirá plano de voz ilimitado para chamadas locais e de longa distância dentro do estado de São Paulo, de fixo para fixo. Há também serviços de assistência técnica ao PC, rede Wi-Fi doméstica, pacote de segurança e TV por assinatura e vídeo on demand.


A Telefônica ainda não fechou os pacotes de preços para o SuperSpeedy. Segundo a empresa a expectativa é que seja algo em torno de 300 a 500 reais por mês.


Até agora, a operadora investiu 10 milhões de dólares na nova rede. Em 2007, um grupo de 50 usuários participou do piloto. A Telefônica pretende investir em 2008 mais 123 milhões de dólares para levar a rede a outras regiões do estado.

Toshiba investe em drives de memória flash para notebooks

A Toshiba anunciou na segunda-feira que vai fabricar drives de memória flash para notebooks, em estratégia para criar novas fontes de demanda por chips de memória.


A segunda maior fabricante mundial de chips de memória flash tipo NAND afirmou seus drives de memória sólida terão capacidade entre 32 e 128 gigabytes e que a produção em massa dos componentes de 1,8 e 2,5 polegadas começa em maio do próximo ano.

Compactos, silenciosos e mais rápidos que discos rígidos comuns, os drives de memória sólida são usados em dispositivos portáteis como tablet PCs e PCs ultracompactos. Mas o preço elevado deles tem impedido a adoção da tecnologia no mercado mais amplo de computadores.

A Samsung Electronics, maior fabricante mundial de chips de memória, e a parceira da Toshiba SanDisk já produzem drives de memória sólida. A norte-americana Micron Technology informou anteriormente que vai entrar no mercado de drives de memória sólida, com produção em massa começando no próximo trimestre.

Reuters

Taiwan fabrica 89% dos notebooks de todo o mundo



Muitas marcas, como a Dell, terceirizam a produção de seus notebooks

Taiwan é responsável pela fabricação de 89% dos 29 milhões de notebooks que chegaram ao mercado em todo o mundo no terceiro trimestre, de acordo com estimativas feitas pela companhia de pesquisa e consultoria Displaysearch. O número representa um novo recorde, superando os 85% alcançados no segundo trimestre desse ano, os 80% do primeiro trimestre e os 87% do quarto trimestre de 2006.
Isso é possível porque muitas marcas terceirizam a produção de seus computadores quase que totalmente, incluindo HP, Dell, Apple e Acer Gateway. Outras marcas como Toshiba, Sony e Fujitsu, no entanto, mantém internamente algumas etapas de montagem, de acordo com a DisplaySearch.

Entre as OEMs de Taiwan, a Quanta é a líder em participação de mercado, com 34%, seguida da Compal (24%) e Wistron (13%).

Os computadores portáteis podem ter sido montados em Taiwan ou por fabricantes do país em outras localidades, acrescentou o site The Inquirer.

Mais detalhes sobre a pesquisa, em inglês, podem ser acessados no atalho tinyurl.com/yqrq6v.

Magnet

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Nova praga apaga músicas e vídeos


Troj/MedialDel-A exibe uma mensagem acusando a vítima de utilizar arquivos ilegais

Foi identificada uma nova praga virtual capaz de dar muita dor de cabeça a quem tem muitos arquivos de música e vídeo no computador. Trata-se do Troj/MediaDel-A, um pequeno arquivo escrito em VisualBasic.

Segundo a empresa de segurança Sophos, uma vez instalada no computador, a ameaça apaga todos arquivos em MP3, WAV, AVI e MPG. Não satisfeita, ela exibe mensagens em inglês acusando sua vítima de pirataria:

“you should not steal our hard work. thanks for understanding why we did this. RIAA/MPAA.”

Resumindo, ela diz que a pessoa não deveria roubar o trabalho dos outros. E assina como sendo enviado pela Associação da Indústria Fonográfica (RIAA, em inglês). Logicamente, mesmo que tivesse disparado essa praga virtual, a RIAA não iria assinar a mensagem, concorda? A ameaça se dissemina por e-mail ou em downloads.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Europa investe 9 milhões de euros em banda larga via rede elétrica

Recursos serão destinados ao trabalho na implantação de banda larga via rede elétrica para aplicações como ensino virtual, telefonia VoiP, entre outros serviços inteligentes e vídeo sob demanda.
A União Européia aprovou um financiamento de 9,06 milhões de euros para apoiar uma especificação aberta para aplicações de acesso à internet em banda larga via redes de alta tensão.

A iniciativa é desenvolvida pela Opera, Open PLC European Research Alliance, aliança de estudo destinada a criar uma nova geração tecnológica para redes integradas. O projeto é co-financiado pela União Européia e poderá beneficiar a todos os países interessados no sistema.

A organização iniciou agora sua segunda fase, centrada nas aplicações de tecnologia. Em 2006, o grupo desenvolveu e adotou uma especificação para acesso BPL (broadband power line, banda larga via rede elétrica). A especificação é baseada na tecnologia DS2, de 200 Mbps.

Durante os dois próximos meses, a Opera centralizará seu trabalho na implantação de BPL para aplicações como internet de banda larga, ensino virtual, telefonia VoiP, entre outros serviços inteligentes, como EMS e AMM, além de vídeo sob demanda.

A iniciativa terá participação de 26 sócios procedentes de 11 países, sendo que a Espanha encabeça o grupo no continente.Por IDG

Banda larga pela rede elétrica: o Brasil quer fazer parte

Presidente da Aptel detalha, em entrevista exclusiva, projeto das "vilas digitais", que vai levar a tecnologia a localidades om até 50 mil habitantes, de forma gratuita.
é um assunto novo, mas ainda não encontrou seu caminho como modelo de negócios no Brasil. A chegada da tecnologia como alternativa para cabos, satélites ou fios de cobre parece, no entanto, só uma questão de tempo.
Pedro Luiz Jatobá, presidente da Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel), antigo defensor da tecnologia, explica, nesta entrevista exclusiva, o projeto das "vilas digitais", que vai levar a opção de banda larga a populações carentes do País, de forma gratuita, como forma de embasar a criação do plano de negócios e colocar o Brasil definitivamente na rota da web pela rede elétrica. Acompanhe.

cw – Como surgiu o projeto das vilas digitais?
Pedro Luiz Jatobá – Já tivemos vários testes da tecnologia nas condições brasileiras. Em Barreirinhas (MA), por exemplo, houve um teste com apenas três pontos (uma escola, um centro de artesanato e a Secretaria de Saúde municipal) em abril de 2004, durante seis meses.

Apesar de pequeno, esse teste foi bastante significativo do ponto de vista do desempenho. Como um estudo da Telebrasil mostrou que municípios com até 50 mil habitantes têm pouco acesso a serviços de telecomunicações, focamos nosso objetivo nessas pequenas comunidades.

As vilas ou cidades digitais serão o campo experimental no qual a população vai usar a web pela rede elétrica gratuitamente, por dois anos, e fornecer os subsídios para a criação do modelo de negócio. Serão quatro campos de testes em diferentes regiões do país onde esta tecnologia será testada, em conjunto com outras, para atendimento das demandas locais por serviços digitais de comunicação e informação.

CW – Que outras regiões receberão o serviço, além de Barreirinhas?
Jatobá - A cidade agroindustrial de Candiota, no Rio Grande do Sul, também será palco de projeto semelhante, enquanto Pirinópolis, em Goiás, estuda adotar. A Eletropaulo também avalia em que região de São Paulo pode testar a tecnologia. Em São Paulo, inclusive, a empresa de energia já implantou o PLC em um condomínio popular, para otimizar a medição do gasto de energia, mas não se interessou em explorar o outro negócio possível – o do acesso à internet. Na época, eles poderiam ter levado banda larga a todas as residências do condomínio.

CW – Há muito tempo se fala na opção de acesso à internet pela rede elétrica. A tecnologia tem evoluído com o tempo?
Jatobá – Sim. A tecnologia já é hoje muito diferente da que foi usada nos primeiros testes, anos atrás. Hoje ela já permite conexões a velocidades de até 200 Megabits por segundo (Mbps). Na verdade existem duas designações de origens diferentes: o padrão americano designa a tecnologia como BPL (Broadband over Power Line) e o padrão europeu rotula a mesma como PLC (Power Line Communication).
Hoje, inclusive, a Telefônica, na Espanha, utiliza o PLC em seu serviço de TV via web (de nome comercial Imagenio). O mundo todo está trabalhando nisso. No Texas, por exemplo, a IBM recentemente assumiu o papel de integrador em um grande projeto de PLC.

CW - Como podemos comparar a web pela rede elétrica com outras infra-estruturas, como DSL e cabo?
Jatobá – Existem vários critérios de comparação. Em termos de velocidade de conexão, a tecnologia PLC é mais rápida que satélite, rádio, cabo, DSL ou fibra óptica. Em termos de custo, o PLC é também mais barato do que os demais. Ele tem, no entanto, risco de interferência, conduzida e irradiada, e variações de impedâncias, de acordo com a topologia do lugar.

CW - Mesmo que o modelo de negócios não esteja claro, o senhor acredita que se trate de uma alternativa interessante economicamente?
Jatobá - Tudo indica que sim. Principalmente em países como o Brasil, com escassa infra-estrutura de telecomunicações convencional e vasta extensão territorial.

CW – Que peculiaridades do mercado brasileiro facilitam a adoção dessa infra-estrutura?
Jatobá - Uma vasta extensão territorial, o que amplia o custo de adoção de tecnologias wireless, escassez de infra-estrutura de telecomunicações convencional (rede telefônica e TV a cabo) e uma alta capilaridade da rede elétrica , que atinge 97% dos domicílios e chegará a 100% com o Programa Luz Para Todos do governo federal.

CW – Ainda que o modelo não esteja claro, quem deve atender o usuário final em um serviço como esse?
Jatobá – A própria empresa de energia dá o suporte ao usuário. Como, no entanto, internet não é o negócio dessas companhias, a idéia é atrair provedores de acesso para parcerias. Nosso desafio é descobrir como transformar essa alternativa em um negócio viável e interessante tanto para as empresas de energia como para os provedores.

Brasil Telecom terá banda larga pela rede elétrica a partir de dezembro

Companhia, que atua em 10 estados entre as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte, pretende que cada tomada da residência do assinante seja um ponto de banda larga.
A Brasil Telecom está na fase final de testes técnicos para implantar a banda larga pela rede elétrica na casa do assinante. Dessa forma, todas as tomadas da residência do usuário se transformarão em um ponto de banda larga.
A iniciativa faz parte da estratégia de lançamento do serviço de TV pela internet (IPTV) da operadora, que deve acontece de forma comercial em setembro, segundo Sebastião Nascimento, que a Brasil Telecom trouxe da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ser o consultor responsável pelo projeto.

Segundo ele, a companhia já estuda a tecnologia Power Line Communication (PLC) indoor - só dentro da casa ou do prédio - há cerca de um ano. Nos primeiros testes, ele conta, "a tecnologia deixava a desejar em relação à interferência de outros eletrodomésticos". A conexão era boa até que outro aparelho eletrodoméstico fosse ligado na casa.

A nova geração de equipamentos, entretanto, permite conexões a 200 Mbps - na anterior a velocidade era de 14 Mbps - e trouxe uma novidade para minimizar as interferências: uma técnica de modulação usada para a transferência das informações cujos dispositivos utilizam múltiplas portadoras, ao invés de uma única, na versão anterior.

"Não há como eliminar 100% da interferência, mas é possível minimizar bastante", afirma o consultor. Os fabricantes dos chipsets também tiveram o cuidado, nas versões mais recentes, de filtrar a banda dos radioamadores, outra medida para reduzir interferências.

A Brasil Telecom testou duas fabricantes de chipsets nos pilotos realizados em seus laboratórios: a espanhola DS2 e a americana Intelom. "Os resultados foram semelhantes e bastante satisfatórios", segundo Nascimento, o que mostrou que a tecnologia é viável.

"A vantagem é que cada tomada de uma casa pode ser um ponto de internet", ressaltou. A intenção da Brasil Telecom é que o PLC indoor seja parte do pacote de banda larga que vai oferecer a partir de dezembro, com a IPTV, para que o usuário não tenha restrições para assistir a programação, enquanto um irmão estiver navegando na internet ou mandando e-mails, por exemplo.

No caso da tecnologia indoor, ele explica que a operadora não precisa de acordo com a companhia de energia elétrica, já que fica restrita à casa do usuário. "Só é preciso homologar o serviço e os equipamentos na Anatel", esclareceu.

Segundo ele, a Brasil Telecom "é a primeira a fazer testes com a tecnologia de forma mais elaborada" e a intenção é lançá-la comercialmente em toda a sua região. "Não há limites geográficos", reiterou.Pelo IDG

Vem Aí a Internet via Rede Elétrica:Grupos rivais de banda larga pela rede elétrica chegam a acordo

A parceria entre a Panasonic e a HomePlug cria um consenso amplo o suficiente para que uma proposta de padrão global possa surgir até o final deste ano na IEEE.
Redes de banda larga 'indoor' através da rede de energia elétrica ganharam um impulso na última sexta-feira (28/09) com a decisão de duas tecnologias rivais de unirem suas estratégias e levar produtos ao mercado em conjunto.
Brasil Telecom terá banda larga pela rede elétrica em setembro

A HomePlug Powerline Alliance e a Matsushita Electric Industrial Co. Ltd. (Panasonic) disseram que vão apresentar uma proposta conjunta para o Grupo de Trabalho IEEE P1901 para Banda Larga sobre PLC, que tenta chegar a um padrão global.

Essa proposta das duas companhias deve suportar tanto o padrão da Panasonic HD-PLC como a especificação HomePlug AV, de forma que os produtos lançados no futuro tenham interoperabilidade com os atuais dispositivos desenvolvidos sob qualquer uma das tecnologias, disse Oleg Logvinov, chief strategy officer da HomePlug.

A tecnologia, uma das mais recentes em banda larga 'indoor' pela rede elétrica, pode oferecer conexões a uma velocidade de 30 Mbps a partir de todas as tomadas da casa. Um adaptador do tamanho de um maço de cigarros pode se conectar com a tomada e fornecer conexão via rede Ethernet ou alguma outra.No IDG.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Governo dos EUA contrata blogueiros para opinar em sites árabes

O Departamento de Estado norte-americano contratou dois blogueiros de origem árabe para postar opiniões em cerca de 70 sites freqüentados por árabes, de acordo com o The New York Times. Desde novembro no ano passado, a dupla integra o escritório chamado Digital Outreach Team, que tem a missão de melhorar a imagem dos Estados Unidos no mundo muçulmano. No mês que vem, a equipe deve ser ampliada com a contratação de mais sete blogueiros, quatro para escrever em árabe, dois em farsi (Irã) e um em urdu (Paquistão e Afeganistão).
De acordo com o diretor do projeto, Brent E. Blaschke, a idéia é atingir quem não tem uma opinião política definida ou radical. Ele acredita que a maioria silenciosa dos muçulmanos que talvez simpatize com a Al-Qaeda ainda esteja aberta para receber informações sobre as políticas de governo dos Estados Unidos e os valores americanos. A equipe concentra sua atenção em sites e salas de chat de grande tráfego na comunidade muçulmana e que discutam a política americana, como BBC, Al-Jazira e Elaph.com, evitando sites radicais. Sempre se identificando como funcionários do Departamento de Estado americano, os blogueiros até agora só foram banidos do fórum islâmico da Fallujah.

Cada resposta é desenvolvida cuidadosamente em inglês pela equipe e então traduzida para o idioma árabe. "Tentamos pensar como quem recebe a mensagem. Liberdade para um árabe não tem necessariamente o mesmo sentido que para um americano. Honra, sim. Então dizemos que o terrorismo ofende a honra, o que repercute melhor", explicou Duncan MacInnes, diretor do Centro de Comunicação Anti-Terrorista, órgão ao qual é ligado o Digital Outreach Team.

Em documento de maio desse ano, o Departamento de Estado dos EUA informa o aumento da presença oficial americana em fóruns de discussão e chats, entre outras atividades na Internet consideradas fundamentais para as estratégias do país, além de revelar a exploração da aplicabilidade da missão em novas tecnologias como o mundo virtual Second Life.

Magnet

Novo buscador quer desbancar Google

O Google, a onipresente empresa que se tornou sinônimo de buscas na internet, poderá ganhar em pouco tempo um sério concorrente: uma jovem companhia da Califórnia, nos Estados Unidos, que afirma ter criado um sistema mais eficiente e humano para encontrar informações na rede. O Powerset, com sede na cidade de San Francisco, desenvolveu uma tecnologia de busca na rede baseada na "linguagem natural" e não em palavras-chave, como a utilizada pelos atuais sites de busca.

Barney Pell, co-fundador e diretor-executivo do Powerset, disse que este sistema "tenta entender o significado entre palavras de uma forma semelhante a como os humanos compreendem a linguagem".

"Ao contrário de outros mecanismos de busca que utilizam um índice de palavras-chave, o Powerset faz uma profunda análise lingüística de cada frase que lê", acrescentou. Ou seja: o Powerset pretende "entender" o significado dos termos e frases procurados, enquanto o resto usa um sistema de palavras-chave - mostrando páginas que contenham essas palavras em alguma parte de seu texto - e complicados algoritmos para determinar a importância dos resultados.

Os usuários do Powerset, por exemplo, poderão introduzir no campo de busca frases completas como "Quanto a Telefónica pagará de dividendos este ano?", em lugar de uma combinação de palavras como "dividendo + Telefónica + 2007".

Esta não é a primeira vez que um site de buscas tenta "entender" o idioma dos usuários, mas o Powerset chamou a atenção dos especialistas do setor porque sua tecnologia tem o aval do Centro de Pesquisa de Palo Alto (Parc, na sigla em inglês) de Silicon Valley (EUA), uma filial do grupo Xerox que está por trás de inovações como o mouse. Alguns veículos de imprensa americanos equipararam o Powerset ao Google em seu início e insinuaram que a firma pode até desbancar o popular mecanismo de buscas algum dia, mas Pell prefere não entrar nestas comparações. "Respeitamos o que o Google faz, mas nós estamos atacando o tema das buscas na Internet de um ângulo diferente", disse Pell.

Mas as comparações tornam-se inevitáveis quando se acessa a seção de empregos na página da companhia. Da mesma forma que o Google, o Powerset dá uma grande importância a sua cultura de empresa e oferece um ambiente de trabalho criativo e relaxante onde, por exemplo, os animais de estimação dos empregados são bem-vindos. A firma espera poder começar a operar para o grande público em 2008 e apenas em inglês, embora não descarte introduzir outros idiomas no futuro. Por enquanto, o Powerset está sendo testado por um grupo seleto de 500 usuários, num projeto conhecido como Powerlabs. "Tivemos uma grande demanda para oferecer acesso ao Powerlabs e a suas aplicações", explicou Steve Newcomb, co-fundador do Powerset e diretor de operações da empresa. "Já implementamos 27 idéias desenvolvidas pelos usuários do Powerlabs".

Apesar das tentativas de outros gigantes como Yahoo! e Microsoft de superá-lo, o Google lidera atualmente o setor e realiza cerca da metade de todas as buscas da Internet. No entanto, inclusive altos executivos do Google reconheceram que a tecnologia atual para encontrar informação na rede é passível de melhora. Por isso, a empresa investiu mais de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento desde o final de 2005.

Os passos do Powerset estão sendo seguidos atentamente pelo setor, mas alguns especialistas se mostram céticos quanto ao sistema criado pela firma ser capaz, por exemplo, de compreender sinônimos ou entender os matizes da linguagem.

"Entender o significado de muitas palavras é difícil se não houver pessoas envolvidas no processo", disse Charlene Li, analista da empresa de consultoria em tecnologia Forrester Research, ao jornal americano USA Today.

EFE

HDs usados facilitam roubo de identidade e dados



Discos rígidos devem passar por um processo de sobrescrita e exclusão de dados diversas vezes
Um estudo internacional revelou que a venda de discos rígidos usados representa sério risco para a segurança de seus usuários. Realizado na Austrália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, o estudo dos pesquisadores da British Telecom em conjunto com a Universidade de Glamorgan, em Gales; Universidade em Perth, Austrália; e Universidade Longwood, Virginia, Estados Unidos; concluiu que 37% dos 350 discos rígidos usados comprados online, em feiras ou lojas, ainda continham dados confidenciais.
Segundo o site NewScientist, destes equipamentos foi possível extrair informações bancárias e de cartões de crédito, detalhes salariais, registros médicos, históricos de compras online e até mesmo dados financeiros empresariais. Todas estas informações seriam extremamente úteis para fraudadores interessados em roubar identidades.

Para Andrew Blyth, da Universidade de Glamorgan, o problema aumenta quando funcionários trabalham com dados corporativos em casa. "É possível que existam milhões de discos rígidos à venda publicamente neste momento e que ainda possuam material altamente confidencial", alertou.

Comparada a 2006, a porcentagem de drives de segunda mão vendidos com dados confidenciais aumentou em 3%, o que mostra que os esforços de educação e as campanhas para que os discos rígidos sejam completamente limpos antes de vendidos não estão funcionando como deveriam.

Cada disco rígido sendo vendido, não pode ser apenas formatado. Deve passar por um processo de sobrescrita e exclusão de dados por diversas vezes, o que impede a fácil recuperação dos bytes ali contidos anteriormente.

Segundo uma porta-voz do ICO, departamento específico do governo inglês para proteção de dados, o tratamento indevido das informações pode levar ao roubo delas, que deveria ser notificado pelas empresas, sob pena de uma multa pesada. Sem idéia de que este roubo tenha acontecido, a notificação ficaria impossível.

O site inglês BCS lembrou que há poucos dias um disco rígido de segunda mão de propriedade do serviço de saúde pública da Grã-Bretanha foi disponibilizado para venda no leilão online eBay com dados de seus pacientes ainda acessíveis.

Com a quantidade de dispositivos externos de armazenamento, como drives USB, iPods e celulares, o problema deve aumentar em 2008, quando a BT pretende realizar uma nova etapa do estudo, incluindo estes aparelhos em suas análises.

Internet via rede elétrica que pode chegar a ter 200Mbps é mostrada no fisl 8.0





Computador ligado à Internet via eletricidade está à mostra no Fórum


No bairro da Restinga, na periferia de Porto Alegre, está sendo testado um dos únicos terminais de atendimento brasileiros que têm acesso à Internet através de um fio ligado diretamente na tomada. Um aparelho converte o sinal de internet para a rede elétrica, que depois é reconvertido por outra máquina, similar a um modem. A tecnologia está sendo apresentada no fisl 8.0.
"Uma das vantagens de transmitir dados pela rede elétrica é que 98% das residências do Brasil têm acesso", explica Luis Cunha, assessor de Relações Institucionais da Procempa, que coordena o projeto. "Pegamos um bairro afastado, que tem 120 mil habitantes. Apesar disso, não há cabeamento para Internet rápida, porque não daria lucro. Puxamos um cabo de fibra ótica até lá e acoplamos na rede elétrica. Tem até fila para usar agora", conta.

O acesso à Internet utilizando discagem, como funciona em boa parte das residências brasileiras, tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo, diz Cunha. "A transferência atual é pelo menos sete vezes mais rápida, dependendo do aparelho", explica o assessor de Projetos Especiais da Procempa Cirano Iochpe, e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Segundo Iochpe, a transferência de dados pela rede elétrica funciona convertendo os bits em pulsos elétricos, que circula depois como tensões e correntes. "O desafio técnico agora é fazer essa rede ter uma performance adequada. Até hoje, esses pequenos projetos do Brasil usavam uma tecnologia que não era desenvolvida especificamente para o Brasil. No Brasil, o sinal perde força, tem ruídos. Os novos equipamentos têm filtros eletrônicos para manter o sinal forte e reduzir as interferências - que, no Brasil, são enormes", explica.

A facilidade, entretanto, é enorme. Em um prédio com acesso pela rede elétrica, é possível tirar o computador de uma tomada e ligar em outra, por exemplo. A Procempa já faz testes para dois tipos de usos: telemedicina, que é organizar consultas em centros médicos que possam ser realizadas em hospitais distantes com auxílio do vídeo; e um canal de retorno para interatividade da TV digital. Enquanto a TV digital seria transmitida por antenas, a interatividade poderia ser feita pela rede elétrica.

Iochpe diz que não há intenção comercial ainda. "No início, pelo menos, não queremos competir com os provedores normais, apenas levar acesso a programas sociais, como telecentros e centros de saúde". A rede elétrica, diz Cunha, ainda não foi pensada como modelo de negócio.
Apesar que isto não é novidade a CEMIG já tem feito testes na rede elétrica em um bairro de Belo Horizonte a alguns anos atrás.

Tecnologias reforçam o impulso de compra dos usuários


Consumidor em uma loja Starbucks em Manhattan ouve seu iPod enquanto surfa na web

Gostou daquela canção que você ouviu na Starbucks mas não pode esperar até chegar em casa e ligar o computador para baixá-la? A partir desta terça-feira, em determinadas lojas Starbucks, qualquer pessoa que tenha o software iTunes instalado em um laptop ou em seu iPhone poderá baixar as canções que esteja ouvindo diretamente para esses aparelhos, por 99 centavos de dólar, um preço baixo, alega a Starbucks, pela satisfação de uma necessidade imediata.
"Para o consumidor, é gratificação instantânea", disse Ken Lombard, presidente da Starbucks Entertainment. "Você ouve a canção, pode identificar do que se trata e baixá-la para seu aparelho".

E isso é apenas o começo. As empresas vêm empregando novas tecnologias para reforçar o impulso de compra dos consumidores, de modo que eles possam ceder à tentação e comprar sempre que desejem, onde quer que estejam, antes que a vontade passe.

A Amazon.com foi a pioneira do sistema de comprar com um clique, para acelerar o processo de compra, quer de computadores domésticos quer dos computadores da empresa onde a pessoa trabalhe. Mas o desenvolvimento de aparelhos de maior capacidade, acoplado ao de mecanismos de pagamento para máquinas móveis, está permitindo que as pessoas adquiram não apenas mídia ¿ como música, vídeos e ring tones para seus celulares - mas também produtos concretos, onde quer que estejam.

Essa evolução acompanha a popularização dos cartões de crédito, presente e reposição, que permitem que os compradores movimentem contas e façam pagamentos sem usar dinheiro. Os pagamentos realizados com essa espécie de cartão superam os pagamentos feitos em dinheiro e com cheques, de acordo com o Nilson Report, boletim setorial, que se baseia em dados do Departamento do Comércio.

As operadoras de cartões de crédito, em especial, estão experimentando maneiras de transformar o celular em um veículo para aquisições via cartão e de oferecer incentivos, como cupons de desconto, para compras feitas por meio de aparelhos móveis. A Visa, por exemplo, está desenvolvimento uma tecnologia que permitirá que pessoas acenem com seus celulares diante de um leitor para pagar por produtos de preço inferior a US$ 25, sem assinatura. (Passar o cartão por um leitor, inovação adotada anos atrás, parece ser um obstáculo muito grande.)

A idéia é que não haja espera, passagem pelo caixa ou qualquer outra barreira ao consumo, além dos valores de débito que surgirão nas faturas dos cartões ou na conta do celular. E é quanto a esse ponto, bem como quanto aos desafios referentes à segurança e modelos de negócios, que existe dificuldade.

A tecnologia de pagamentos móveis pode criar uma experiência de compra mais insensível e sedutora, disse James Katz, diretor do Centro de Estudo de Comunicações Móveis da Universidade Rutgers.

"Quanto mais as pessoas pensam sobre uma decisão de compra, mais incerteza elas sentem", ele afirma. "Por um lado, você está ajudando a criar uma fonte de prazer para o consumidor, e permitindo que ele desfrute desse prazer", diz. "Por outro, surge a sensação de que as empresas estão explorando nossas almas materialistas".

Por enquanto, o novo serviço da Starbucks terá capacidade limitada de exploração. O conceito estás sendo introduzido em cerca de 600 lojas, apenas em Nova York e Seattle, embora a Starbucks, sediada em Seattle, e a Apple, sediada na Califórnia planejem começar a oferecer o serviço em outras grandes cidades norte-americanas este ano e ao longo de 2008.

Japão quer desenvolver Internet óptica ultra-rápida

Um grupo de pesquisa será montado no Japão para desenvolver tecnologia óptica para substituir o Internet Protocol (IP) como padrão global de comunicação. A equipe será estabelecida em novembro pelo Instituto Nacional de Informação e Tecnologia da Comunicação e empresas privadas.

» Internet via rede elétrica é mostrada no fisl 8.0

O objetivo é desenvolver e comercializar até 2015 uma rede que pode transferir 10 gigabits por segundo, 10 vezes mais rápido que a rede de próxima geração, que será lançada no Japão no final deste ano.

O grupo vai ser composto de empresas como a Nippon Telegraph & Telephone Corp., Fujitsu, KDDI, Hitachi, Toshiba e NEC. Serão gastos mais de 30 bilhões de ienes, cerca de US$ 260 milhões, no projeto de pesquisa durante os próximos cinco anos. Projetos semelhantes já estão em desenvolvimento nos Estados Unidos e Europa.

A rede óptica permitiria o acesso simultâneo de até 100 bilhões de dispositivos e ainda assim ter uma velocidade extremamente rápida. Tais características são importantes em um futuro onde não apenas computadores e telefones terão conexões, mas também câmeras de segurança, sensores médicos e uma grande quantidade de outros aparelhos eletrônicos.

A nova tecnologia também permitiria conexão sem fio, estável e de alta velocidade até em trens-bala.

a Caça aos cabos

Há quem diga que você é um louco, ou um desorganizado, mais quando você tem um pouquinho a mais de aparelhos em sua casa a coisa começa a piorar, TV dvd´s impressora aparelho de som, computador monitor e por aí vai... na soma total começa a surgeir a parafernália de cabos, ao todo isso vai ficando cada dia mais sério, outro dia tive que desliigar o meu computador e depois como liga aquilo denovo, foi horas e mais horas, mesmo com a tecnologia Bluetooth ficaremos a mercê dos cabos.
Li isso no blog de informática achei interessante para complementar esta matéria:
Caça aos cabos


As portas USB poderão em breve ser substituídas por uma nova geração, baseada em conexão sem fio.

Durante o IDF, executivos da Intel falaram sobre projetos que já vêm sendo desenvolvidos com a indústria para lançar aparelhos que se conectam por USB wireless.

Batizada de UWB, sigla para ultra wideband, a tecnologia serve para sincronizar portáteis –como tocadores, câmeras e discos rígidos sem fio-- com o computador e enviar documentos para a impressora, criando uma alternativa ao Wi-Fi e ao Bluetooth.

Com alcance restrito, a UWB foi criada para funcionar em ambientes pequenos, mas oferece bons padrões de velocidade.

Para um alcance de dois metros, chega a 480 Mbps; para um de dez metros, 100 Mbps. A banda que usa para operar fica entre 3,1 GHz e 10 GHz.

Segundo executivos, a UWB pode conviver perfeitamente com o Wi-Fi e o Bluetooth, mas, dependendo do caso, pode entrar em conflito com o WiMax, que usa uma freqüência mais próxima, entre 3,3 GHz e 3,9 GHz.

Já existem ao menos seis aparelhos dotados de UWB sendo desenvolvidos. Microsoft, Philips, Realtek e Alereon estão entre as empresas que se aliaram à Intel no desenvolvimento do novo padrão.

O uso parece realmente fácil: esqueça os plugues; basta emparelhar os equipamentos para que eles comecem a trocar dados automaticamente.

A dúvida é como o USB sem fio pode funcionar quando o assunto é servir para recarregar a bateria dos portáteis. Haverá uma energia elétrica wireless a caminho?

Padrão que enlouquece



Quando comecei a escrever sobre informática, lá na década de 1980, a discussão sobre padrões já era avançada, acalorada e, para o público, com sem resultados adequados.

O modelo IBM PC parecia a salvação da lavoura, mas a indústria e os usuários se perdiam em outros emaranhados, tal como nós hoje em dia: programa de comunicação de diferentes empresas que não falavam entre si, equipamentos que deviam conversar e não conversavam, plugues que não se encaixavam em tomadas e assim por diante.

O mundo gira, a transportadora roda, e as coisas continuam como sempre, em verdadeiro atentado à praticidade e á economia.

Hoje, a porta USB é praticamente padrão universal de comunicação entre eletrônicos; praticamente, pois há a miniUSB, a USB mais fininha, a mais grossinha e por aí vai.

Pode parecer coisa pouca, mas contabilize na sua casa a quantidade de fios, conectores e plugues que atravancam seu ambiente.

O alimentador do notebook é um, o do celular é diferente, o do tocador de música digital um terceiro. Para conectar a câmera a seu computador, você usa um cabo, outro para ligá-la à rede elétrica. E onde você guarda tudo isso? E, na hora de pegar, qual é qual?

Isso para ficar só no básico. Se você gosta de vídeo, tem ainda a câmera; se pratica algum esporte, há outros aparelhinhos que precisam falar com o micro e também ser alimentados na rede elétrica.

Como todos têm o tal padrão USB, seria legal que você tivesse apenas um cabo universal, servindo em todos, você não acha?

Mas daí entra a necessidade de cada empresa de se diferenciar, além de supostos fatores técnicos.

O certo é que, para entrar na rede mundial de computadores e aproveitar as delícias do mundo virtual em sua plenitude, você acaba enredado em fios reais, concretos e enlouquecedores.
Rodolfo Lucena

Fujitsu e HTC lançam PCs ultramóveis menores que notebooks



PC ultramóvel FujitsuU8240, que vem com Windows Vista
Já o HTC Advantage, computador ultramóvel que traz diversos recursos de smartphone

Há quem diga que os UMPCs (computadores ultramóveis) sejam uma solução em busca de um problema. Meio-termo entre os smartphones e os notebooks, esses micros superleves sofrem com poder de processamento reduzido em relação aos laptops tradicionais, bateria que dura muito pouco e teclado pequeno demais para trabalhar por várias horas.
Apesar de o segmento ter sido praticamente ignorado pelos consumidores até agora, as fabricantes continuam lançando modelos de UMPC, principalmente na Ásia.

Na semana passada, a Fujitsu, a HTC e a Wibrain mostraram novidades ultraportáteis.

A Fujitsu, com seu U8240, aposta na volta do Tablet PC, formato que também não pegou. O computador tem teclado completo, mas a tela sensível gira para permitir que seja usada também com caneta.

Do tamanho de um palmtop avantajado, o UMPC utiliza Windows XP ou Vista, tem processador Intel de 800 MHz, até 1 Gbyte de memória e até 40 Gbytes de disco rígido.
A tela do Fujitsu U8240 tem resolução de 1.024x600 pixels e o computador pesa só 580 gramas. O modelo é vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 1.599.
HTC

Já o HTC Advantage é vendido como smartphone, mas seu tamanho e o fato de seu teclado ser grande o fazem se aproximar mais de um UMPC.

O aparelho emprega o Windows Mobile 6, sistema operacional usado principalmente em celulares, mas tem um teclado que não é feito para a digitação com os polegares e sim para ser apoiado em uma superfície.
O Advantage conta com extras característicos de celular, como câmera de 3 Mpixels, GPS integrado e entrada para cartões miniSD.

Além disso, o aparelho acessa a internet via HDSPA, rede de dados GSM ou Wi-Fi.

Como notebook, porém, a configuração deixa a desejar: o disco rígido é de só 8 Gbytes e a memória, de 128 Mbytes.

O HTC Advantage está à venda nos EUA por US$ 849.

Wibrain

A marca sul-coreana Wibrain vai lançar em setembro o B1, um UMPC voltado a negócios. A aposta da empresa é na conectividade, e o computador pode se ligar à internet via rede de dados GSM, GPRS ou EDGE, além de HDSPA e Wi-Fi.

Com tela sensível de 4,8 polegadas, o B1 tem o teclado dividido em dois, em ambos os lados da tela, para facilitar a digitação com os polegares. O computador conta ainda câmera de 0,3 Mpixel.

O UMPC da Wibrain tem processador de até 1,6 GHz, até 1 Gbyte de memória e disco rígido de até 80 Gbytes. O computador custará o equivalente a US$ 650 na Coréia do Sul.

Mercado

Apesar dos lançamentos que prometem desempenho cada vez melhor, mesmo as projeções mais otimistas a respeito dos UMPCs mostram que eles não devem se tornar um hit.

Segundo previsões da empresa de pesquisa In-Stat, as vendas de UMPCs devem chegar a 7,8 milhões de unidades em 2011. Já as vendas de notebooks devem ser de 148 milhões de unidades em 2009, segundo previsão da empresa de pesquisa IDC.

A consultoria Gartner afirmou, em março do ano passado, que os UMPCs ainda não estavam prontos para serem sucessos de vendas. Os problemas que a empresa apontou, como a falta de bateria com mais de oito horas de duração e preços abaixo de US$ 400, persistem, mais de um ano depois.

A Gartner também disse em seu relatório sobre o segmento que é necessário um sistema operacional mais apropriado ao hardware dos UMPCs, que hoje rodam com Windows XP ou Vista.

A empresa prevê que as vendas dos computadores ultraportáteis não devam chegar aos milhões de unidades até pelo menos 2009.

Empresa mostra menor PC do mundo











Menor PC do mundo pesa apenas 454 gramas
Veja as imagens e acessórios.

A empresa OQO anuncia seu modelo O2, o menor PC do mundo, segundo a fabricante, com versão completa do Windows Vista. Equipado com processador de alto desempenho, o O2 pesa só 454 gramas e tem HD de até 120 GB.

O dispositivo, que mede apenas 14,2 x 8,4 x 2,6 cm conta ainda com teclado QWERTY, 1 GB de memória RAM , tela de de 5 polegadas e resolução 800×480 pixels. O modelo 02 oferece configurações com opções como suporte ao padrão de transmissão em alta velocidade em ambientes móveis "EVDO Rev. A", com taxas de transferência de dados de até 1,4 Mbps e maior velocidade de entrada com menor latência.

Nos Estados Unidos, o UMPC (ultra mobile PC) da OQO pode ser comprador por US$ 1.549,99, no site da Amazon.

CCE e Sony lançam modelos de notebook no Brasil



Notebooks LEVPD10, da CCE, e Vaio VGN-TZ15AN, da Sony, recém-lançados no Brasil

A CCE, conhecida pela fabricação de aparelhos eletrônicos de baixo custo, está investindo no mundo da informática, oferecendo máquinas de boa configuração a preços esforçáveis.

É o caso do notebook LEVPD 10, com processador de núcleo duplo Intel Core 2 Duo e 1 Gbyte de memória RAM que está sendo vendido no Brasil por R$ 2.999.

Por um preço ainda duro, porém, com um LCD de 14,1 polegadas cuja definição deixa a desejar. O conteúdo é exibido em cores pouco vivas, dando a impressão de que há uma espécie de névoa envolvendo as imagens, atrapalhando a visão.

Apesar de os recursos da máquina garantirem boa performance, conteúdos como filmes e jogos em 3D saem prejudicados pela qualidade inferior da tela. Por isso, se o objetivo é usar o portátil para executar funções multimídia, a compra deve ser bem analisada.
O peso do portátil é outro ponto negativo: são quase dois quilos e meio recheando uma carcaça de design simples, o que dá um aspecto de muito peso ao aparelho.
Pequeno, Vaio parece um caderno .

A linha Vaio, da Sony, é uma das mais cobiçadas entre as de laptops luxuosos. A dobradinha de alto desempenho e design sedutor se repete nos modelos recém-chegados ao Brasil. Entre as novidades, estão a linha Colors, com portáteis nas cores azul, vermelha, rosa, branca e preta, e o VGN-TZ15AN/B, testado pela Folha.

Com um LCD de 11,1 polegadas, ele é um dos mais compactos do mercado, com todas as vantagens e desvantagens que isso representa.

Entre as vantagens, ele é extremamente fácil de ser transportado: cabe até numa bolsa feminina. Pesa 1,2 kg e mede 27,7x19,8x2,98 cm, assemelhando-se às dimensões de um caderno universitário. No quesito desvantagens, fica o desconforto em usá-lo por muito tempo.

O teclado enxuto faz com que as mãos do usuário quase se toquem enquanto digitam, o que é particularmente incômodo para quem tem dedos longos. As dimensões reduzidas do mousepad também podem tornar o uso do cursor cansativo.

Voltado para o mundo multimídia, ele traz a função Instant Mode, que permite tocar DVDs e CDs e reproduzir músicas e fotos digitais sem que seja necessário iniciar o Windows. O recurso, que dá bastante agilidade ao portátil, não é novidade: já estava presente no antecessor VGN-TXN15BP, também testado pela Folha, em outubro do ano passado.

O novo modelo, porém, tem câmera e microfone integrados e também oferece leitor biométrico.

A Sony promete 7,5 horas de bateria, mas o marcador pode confundir o usuário. Quando ligado, o ícone indicava que o notebook ainda agüentaria funcionar por mais 7,4 horas. Minutos depois, a informação mudou radicalmente: faltava pouco mais de uma hora antes de ser preciso recarregá-lo.

Outro problema é que, por ser extremamente compacto, o notebook esquenta com grande facilidade, impossibilitando o usuário de usá-lo no colo.

CCE LEVPD10
Chip: Intel Core 2 Duo
Memória RAM: 1 Gbyte
Disco rígido: 120 Gbytes
LCD: 14,1 polegadas
Sistema: Windows Vista Home Premium
Peso: 2,4 kg
Preço: R$ 2.999

Vaio VGN-TZ15AN
Chip: Intel Core 2 Duo
Memória RAM: 1 Gbyte
Disco rígido: 100 Gbytes
LCD: 11,1 polegadas
Sistema: Windows Vista Business
Peso: 1,2 kg
Preço: R$ 10.999

Vem aí novos chips da Intel e AMD: em versões de 8 e até 3 núcleos


Os processadores de núcleo duplo já são coisa do passado, e o futuro, que começa a chegar nos próximos meses, se consolida em 2008. Intel e AMD, as principais fabricantes de chips do mundo, anunciaram novas gerações de processadores.

A aposta da AMD é a linha Phenom, que chega ainda neste ano em uma versão de quatro núcleos e, em 2008, terá uma edição de três núcleos, rompendo a lógica de uma evolução que se dava em números pares.

Neste mês, a fabricante já havia lançado o Barcelona, codinome de uma versão de quatro núcleos da linha Opteron. Mas, com velocidade de 2 GHz, ele desapontou a indústria.

IDF

Já a Intel fez do IDF, encontro realizado na semana passada, em San Francisco, o palco para anunciar um chip de oito núcleos, o Nehalem, com estréia prometida para 2008.

As novidades, porém, já começam neste ano, com a chegada, em novembro, da arquitetura Penrym, baseada em um padrão de 45 nanômetros, no lugar dos 65 nanômetros atuais. A evolução segue em 2009, quando a Intel promete lançar um sistema ainda mais enxuto, de 32 nanômetros.Mais isso ainda é pouco para o que tem debaixo dos panos, chips de até 80 núcleos já foram descbertos e a desova tem que ser gradual ano que vem de 4 núcleos depois de 8 depois de 16 e assim sucessivamente.É esperar para ver.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Google acrescenta quatro cidades ao StreetView


Mais quatro cidades americanas ganharam a funcionalidade de StreetView, ferramenta da Google que acrescenta fotos navegáveis em alta resolução de cada uma das ruas das cidades abordadas aos já existentes mapas e fotos de satélite.

Segundo o site Webware San Diego, Los Angeles, Houston e Orlando se somaram às cinco cidades estreantes em maio passado: San Francisco, Nova York, Las Vegas, Denver e Miami.

Como as imagens tiradas em San Francisco, as imagens de San Diego estão em melhor resolução, o que é atribuído ao fato de que as fotos nestes locais estão sendo feitas pela própria Google, enquanto as outras foram feitas por uma empresa contratada.

Até o momento são nove cidades cobertas pela tecnologia da Google, que tem como objetivo se expandir para o maior número de localizações possível.

A Microsoft também trabalha em serviços concorrentes ao StreetView, como é o caso do Street Side e Virtual Earth 3D, porém estes não são tão elegantes e fáceis de utilizar, conforme informou o TechCrunch.

Novo endereçamento IP será implementado

Um documento publicado esta semana pelos órgãos que administram a internet propõe a adoção do IP versão 6 (IPv6) até o ano 2011. A versão atual do protocolo IP, a de número 4, possui diversos problemas de segurança e já está com a capacidade de endereçamento virtualmente esgotada.

Segundo os sites The Inquirer, Government Computer News e Slashdot, a IETF - Interner Engineering Task Force, órgão que decide os destinos tecnológicos da grande rede, publicou um internet draft propondo um plano de migração do atual IPv4 para IPv6.

Se o draft, que é apenas um rascunho, for aprovado e se tornar um documento oficial, a migração deverá ocorrer em três etapas. A primeira, que começa imediatamente e termina no fim de 2008, seria um estágio preparatório no qual as empresas migrariam apenas computadores não essenciais. Na segunda etapa, que ocorreria em 2009 e 2010, seria obrigatório migrar os serviços essenciais ligados diretamente à internet. Em primeiro de janeiro de 2011, todos os computadores - internos e externos - precisariam obrigatoriamente já estar funcionando em IPv6. O IPv4 estaria, portanto, descontinuado até 2011.

O protocolo IP é o padrão de endereçamento que permite a comunicação entre computadores pela internet e nas redes dentro das empresas. Sua versão atual já é bastante antiga e possui problemas insolúveis. Além das questões de segurança, que periodicamente são descobertas, o IPv4 já esgotou sua capacidade de expansão. Cada computador ligado à internet - seja um computador pessoal, seja um servidor que hospeda um site - precisa de um endereço único que o identifique na rede. Esse número é chamado endereço IP ou número IP (IP = internet protocol). Quase não existem mais endereços IP para distribuir a novos internautas, o que quer dizer que a internet estaria fadada a não crescer caso não se tomasse uma providência. O advento do IPv6 resolveria todos esses problemas.

klevhzthon Storm Metal Music

O Mundo em suas mãos...

Megaupload lança concorrente de YouTube

Os criadores do site de hospedagem de arquivos Megaupload lançaram um serviço de vídeo que tem como objetivo concorrer diretamente com o YouTube.

Baseado em Hong Kong, o Megavideo traz anexado ao seu logo as palavras "beats YouTube", que na tradução quer dizer "supera o YouTube". Os motivos da suposta superação são listados em forma de texto e vídeo.

O principal deles seria o fato de que o usuário pode ganhar dinheiro através de um sistema de premiação ou ainda com publicidade inserida em seus trabalhos, todavia estes recursos são reservados a usuários com uma inscrição paga.

Os criadores ainda listam como vantagem o fato de que é possível reproduzir qualquer trecho do vídeo, a qualquer momento, sem contar com o chamado pré-buffering, além de suporte do site a mais de 20 idiomas, entre eles o português.

Diferente do YouTube, onde existe uma limitação quanto à duração máxima do vídeo, o Megavideo não impõe qualquer restrição, e a velocidade de conversão também é maior: em no máximo 30 minutos o vídeo enviado deve estar no ar.

Existe ainda a opção de envio de arquivos em lote e a possibilidade de baixar o vídeo enviado em sua forma original. Para fechar os 10 motivos pelos quais o novo portal seria melhor que o YouTube, os criadores acrescentaram que o Megavideo ama seus usuários mais do que a concorrência.

O site TechCrunch diz ainda que o site é notável pela falta de anúncios em banners. O objetivo do Megavideo seria gerar renda com contas Premium, em que os usuários pagam cerca de US$ 10 por mês e podem enviar vídeos de até 5 GB com prioridade de publicação, além de ter acesso ao download dos vídeos em forma original e à renda pelos anúncios ou programa de premiação.

Estar em português certamente é um atrativo para os usuários brasileiros, entretanto surgem preocupações, já que o Megaupload traz limitações sérias aos usuários do Brasil, que só podem baixar uma quantidade limitada de arquivos, o que poderia arruinar a experiência caso acontecesse de forma semelhante no portal de vídeo.

A promoção exagerada também é um ponto a ser abordado, já que a popularidade do YouTube não se baseia apenas em suas funcionalidades, mas também na imensa base de vídeos já existente no serviço e, agora, nas parcerias com fornecedoras de conteúdos.

Os interessados em conhecer o Megavideo podem acessá-lo em megavideo.com.

Sun pretende lançar processador com oito núcleos

A Sun Microsystems deve anunciar em alguns dias seu mais novo processador, o Niagara 2. O processador possui oito núcleos capazes de processar oito processos cada, num total de 64 tarefas simultâneas.

Segundo o site da Information Week o novo processador será a pedra fundamental de sua nova linha de produtos de alto desempenho, batizada de "Throughput Computing". Além de ter o dobro de núcleos que os processadores mais avançados da Intel e da AMD, o processador possui duas conexões de rede de alta velocidade (10 Gbit/s) embutidas, com recursos de criptografia.

Como os processadores da Sun não são usados em PCs ou Macs, mas apenas nos servidores CoolThreads da própria Sun, não são muito conhecidos. Entretanto, quando forem lançados serão, durante muito tempo, os processadores mais rápidos da face da Terra, ultrapassando os também pouco conhecidos do grande público Power 6, da IBM, que funcionam a 4 GHz.

De acordo com o site CNet News.com, o Niagara 2 possui a mesma quantidade de núcleos que seu antecessor, o Niagara. Entretanto, o antecessor podia processar apenas quatro tarefas por núcleo, num total de 32. Informações mais completas sobre o novo processador podem ser obtidas no site oficial da Sun.

Chegou o tradutor portátil para idiomas orientais


Modelo TGA-470 trabalha com os idiomas chinês, coreano e japonês

Dois tradutores portáteis da Franklin chegam ao mercado brasileiro, um deles com idiomas orientais. Os equipamentos cabem facilmente em qualquer bolso e traduzem 12 idiomas, oferecendo 12 mil frases prontas e 400 mil palavras. Os dois modelos têm ainda calculadora, cinco modalidades de jogos e conversor de moedas e medidas.
O TGA-470, na cor prata, tem tela maior e o diferencial de traduzir chinês, japonês e coreano. Na cor prata, ele tem preço sugerido de R$ 498. Já o modelo TGA-450 vem na cor chumbo, é básico e funcional, e tem preço sugerido de R$ 186. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 70 22746.

Vem aí os Novos monitores e o seu nome é OLED



Há pouco tempo saiu no Webinsider um artigo sobre monitores CRT, plasma e LCD, mostrando seus dados técnicos, vantagens e desvantagens de cada tecnologia.

É fato que a tecnologia CRT está ultrapassada e os produtos com telas de plasma são economicamente inviáveis devido ao seu alto custo de produção além das deficiências da tecnologia, como alto consumo de energia e o efeito burn-in, colocando o LCD como vencedor daquela batalha.

Mas os monitores LCD já estão com os dias contados. A Sony anunciou no começo deste ano, uma nova linha de monitores e TVs com a nova tecnologia chamada OLED (Organic Ligh-Emitting Diode) ou diodo orgânico emissor de luz. Esta tecnologia permite que as próximas telas sejam mais finas, leves e baratas que as atuais de LCD.

Cada diodo orgânico é composto por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma determinada carga elétrica, podendo ser aplicado diretamente sobre a superfície da tela, usando o método de impressão. Como cada diodo orgânico possui luz própria a necessidade de se utilizar luz auxiliar(backlight) é descartada, fazendo com que os aparelhos desenvolvidos com esta tecnologia fiquem menores e gastando menos energia.
Esta tecnologia torna-se muito interessante para uso em PDAs, notebooks e qualquer outro dispositivo portátil, onde o tamanho e a economia de energia são fatores críticos.


As telas orgânicas também conseguem ter tempo de resposta inferior às telas de LCD, diversos ângulos de visualização e maior contraste. Unindo essas características a uma forma mais simplificada de produção e utilizando menos materiais do que seu concorrente, barateando seu processo de manufatura, as próximas telas de OLED deverão fazer com que os aparelhos que utilizem LCD logo fiquem obsoletos.
Vantagens do OLED:
Maior brilho e contraste (1000 x superior ao LCD);
Maior ângulo de visualização (180º);
Menor tempo de resposta: aprox. 0,1 ms;
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Por enquanto vamos esperar. Por que é a nova era chegando.

Steve Jobs apresenta o novo iMac com disco de 1 Terabyte


Novo iMac feito de vidro e alumínio conta com HD de 1 Terabyte, memória expansível a 4 GB e processador Intel Core 2 Duo.
Steve Jobs, o Chief Executive Officer (CEO) da Apple, apresentou nesta terça-feira (07/08) o novo iMac durante um evento para jornalistas e convidados VIP no “quartel-general” da empresa, em Cupertino, nos Estados Unidos.

“Acreditamos que é uma ‘maravilha multifuncional’”, disse Jobs. Essa tendência é bem clara nos iPods, iPhones e outros dispositivos, junto com o dramático crescimento da demanda por notebooks, que segundo Jobs está controlando todo o mercado de PCs.

celular world: Prazo de validade de cartão pré-pago pode acabar

Para parlamentar mineiro, o serviço pré-pago é o mais usado no País e, por isso, precisa de maior proteção legal.
O Projeto de Lei 618/07, apresentado à Câmara pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG), proíbe as empresas de telefonia de impor um prazo de validade para os cartões de celulares pré-pagos. A proposta também determina que o aparelho pré-pago só será bloqueado para recebimento de chamadas um ano após o término do último crédito.

Na opinião do deputado, as concessionárias afrontam o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) quando estabelecem um prazo de validade para os créditos pagos antecipadamente. Ele destacou que o serviço pré-pago é o mais usado no País e, por isso, precisa de maior proteção legal.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em maio de 2007, o Brasil contava com 105 milhões de assinantes de telefonia celular. Destes 80,36% eram optantes do pré-pago (84,4 milhões de clientes).

O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CELULAR WORLD : Portabilidade numérica será realidade no Brasil até março de 2009

Cliente vai poder mudar de operadora e manter o número da linha. Mudanças de endereço dentro da mesma operadora também não exigirão mais alteração do número.
O conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje o regulamento que implanta a portabilidade numérica no Brasil. Dessa forma, o usuário poderá mudar de operadora, mas manter o atual número da linha, tanto na telefonia fixa como na móvel.

Os conselheiros, entretanto, concordaram em estender o prazo para que o serviço passe a ser oferecido. Enquanto o regulamento anterior previa 18 meses para a transição, a reunião de hoje decidiu levar em conta o pleito das operadoras e estender o prazo para 24 meses.

O próximo passo será a publicação do regulamento no Diário Oficial, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira. Após a publicação, começa a contar o prazo de 24 meses.

Antes desse prazo, entretanto, já começa a valer um outro benefício aos consumidores, como explicou a assessoria de imprensa da Anatel. Assim que a medida for publicada no Diário Oficial, o cliente que mudar de endereço, dentro da mesma localidade e na mesma operadora, não terá mais mudança no seu número telefônico.

Essa é a chamada portabilidade de endereço, enquanto a mudança de operadora envolve a portabilidade numérica. Esta vale para as migrações de uma operadora para outra dentro da mesma localidade e no mesmo serviço - entre empresas de telefonia fixa ou entre empresas de celular, e nunca de uma para outra.

A Anatel vai definir o valor máximo que o cliente pagará pelo benefício da portabilidade numérica mais para a frente, mas os conselheiros acreditam que fique por volta de 20 reais, pagos de uma só vez pelo cliente que solicitar a mudança.

Uma entidade administradora vai concentrar esses recursos e gerenciar a bilhetagem entre os usuários que mudarem de empresa para evitar cobranças em duplicidade.

Suíte StarOffice vai fazer parte do Google Pack

Software da Sun, avaliado em US$ 70, será distribuído de graça dentro do Google Pack.
O Google integrou ao Google Pack, seu pacote de softwares para download, o pacote corporativo StarOffice 8, da Sun Microsystems, entre suas opções.

O StarOffice, vendido normalmente pela Sun por 70 dólares, é gratuito dentro do Google Pack.

O pacote é a resposta da Sun ao Office, da Microsoft. Em 2000, a Sun divulgou o código fonte do StarOffice, que foi usado como base para o OpenOffice.org, projeto de código livre apoiado pela Sun.

O StarOffice 8 permite que usuários criem documentos, planilhas e apresentações e suporta a maior parte dos documentos do Office, a não ser pelos novos padrões do Office 2007. O software ainda pode exportar documentos em PDF.

A versão dentro do Google Pack do StarOffice integra uma barra de buscas do Google em todos seus aplicativos.
O Google afirmou que recomenda o uso de conexão banda larga para uma instalação mais rápida já que o arquivo tem até 210 MB, dependendo da língua escolhida.

"Será interessante ver porquê o Google não incluiu o OpenOffice, dada que a principal diferença entre ambos é a presença de componentes proprietários no StarOffice, como gráficos, templates e ferramentas para a migração para o Office, da Microsoft", afirma o Googlesystem, blog que cobre notícias sobre o Google.

Cerca virtual protege fronteira nos EUA


Aparato inclui nove torres de 30 metros equipadas com radar e câmeras. A cerca virtual é a espinha dorsal da Iniciativa de Segurança na Fronteira.

Se a tentativa de prender pessoas cruzando ilegalmente a fronteira ao sul do deserto do Arizona é uma briga de gato e rato, o Departamento de Segurança Interna do governo norte-americano afirma que o gato está mais esperto do que nunca.

O novo aparato inclui nove torres com cerca de 30 metros de altura equipadas com radar, câmeras de alta definição e outros equipamentos plantados em meio aos campos de arbustos e lava que circundam essa minúscula cidade.

Conhecido como Projeto 28, em referência às 28 milhas (ou 45 quilômetros) de fronteira alcançadas pelos radares das torres, a chamada cerca virtual constitui-se na espinha dorsal da Iniciativa de Segurança na Fronteira, conhecida como SBInet, um mix multibilionário de tecnologia, mão-de-obra e monitoramento, cujo intuito é controlar a passagem ilegal pela fronteira.

Se o resultado do projeto for positivo, centenas de torres como essas poderiam ser implementadas nos 9.600 quilômetros de fronteiras com o México e o Canadá.

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Controle tecnológico

As câmeras, ativadas por radar, devem transmitir imagens de alta qualidade de alvos a quilômetros de distância para comandantes e agentes em campo, tornando possível detectar quase instantaneamente se eles estão vendo uma família em passeio ou um grupo de imigrantes ilegais.

A informação passaria por uma rede sem fio de alta velocidade para os laptops de dezenas de veículos de Patrulha da Fronteira que, em tese, reagiriam com mais rapidez e eficiência às transgressões do que o fazem agora.

"Estamos na linha divisória entre a velha Patrulha da Fronteira e a nova patrulha do futuro", declarou David Aguilar, chefe da Patrulha da Fronteira.

"O novo aparato não só detectará, mas identificará o tipo de invasão", acrescentou Aguilar, um avanço em relação aos sensores de solo, câmeras em cercas e pegadas, recursos utilizados até então e que podem induzir a "erros".

Adiamento

No entanto falhas nos radares e nas câmeras forçaram o projeto a adiar a sua inauguração que estava prevista para 13 de junho, exatamente quando o Congresso se volta mais uma vez para o tema da segurança nas fronteiras em uma medida do Senado que visa à reforma das leis de imigração.

Representantes do Departamento de Segurança Interna insistem que a Boeing, que fechou um contrato de US$ 67 milhões para desenvolver este projeto, entre outras empresas, em breve providenciará o funcionamento do projeto, embora não forneça uma nova data de conclusão.

A Boeing consultou o departamento para comentários sobre o assunto.

"Estamos progredindo muito bem", declarou o diretor executivo do programa de fronteiras, Gregory Giddens.

Os democratas no Congresso estão questionando por que os problemas não foram divulgados em uma reunião sobre o projeto em 7 de junho. Somente depois, em comunicado aos congressistas, os atrasos vieram à tona.

"A falha do departamento em se posicionar e as repetidas vezes em que os prazos do projeto foram descumpridos não só prejudicam a capacidade do Congresso de monitorar o programa SBInet de maneira apropriada, mas também destrói a credibilidade do departamento com relação a essa iniciativa", escreveram os representantes Bennie G. Thompson do Mississippi, diretor do Comitê de Segurança Interna, e Loretta Sanchez da Califórnia, diretora de um subcomitê de fronteiras, ambos democratas, em uma carta em 19 de junho para o departamento.

Em um relatório em fevereiro, o Departamento de Responsabilidade Governamental alertou que o Congresso precisava manter um controle firme do programa, porque, segundo o documento, "o SBInet corre o risco de não cumprir os recursos e benefícios prometidos dentro do prazo e do orçamento".

Alguns oficiais estimam que o custo total do projeto até 2011 seria de US$ 7,6 bilhões. O departamento de responsabilidade sugeriu que esse número está subestimado.

A Boeing conseguiu o contrato, que inclui US$ 20 milhões para o Projeto 28, em setembro e o assumiu em caráter de urgência, afirmou Giddens, acrescentando que prefere atrasar a iniciar o projeto com equipamentos com falhas.

Em vez de desenvolver uma nova tecnologia, a Boeing empregou câmeras, sensores, radares e outros equipamentos que já estavam no mercado e os reuniu em um sistema que, embora não apresente inovação tecnológica, difere de tudo que a Patrulha da Fronteira utiliza atualmente.