quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Nova praga apaga músicas e vídeos


Troj/MedialDel-A exibe uma mensagem acusando a vítima de utilizar arquivos ilegais

Foi identificada uma nova praga virtual capaz de dar muita dor de cabeça a quem tem muitos arquivos de música e vídeo no computador. Trata-se do Troj/MediaDel-A, um pequeno arquivo escrito em VisualBasic.

Segundo a empresa de segurança Sophos, uma vez instalada no computador, a ameaça apaga todos arquivos em MP3, WAV, AVI e MPG. Não satisfeita, ela exibe mensagens em inglês acusando sua vítima de pirataria:

“you should not steal our hard work. thanks for understanding why we did this. RIAA/MPAA.”

Resumindo, ela diz que a pessoa não deveria roubar o trabalho dos outros. E assina como sendo enviado pela Associação da Indústria Fonográfica (RIAA, em inglês). Logicamente, mesmo que tivesse disparado essa praga virtual, a RIAA não iria assinar a mensagem, concorda? A ameaça se dissemina por e-mail ou em downloads.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Europa investe 9 milhões de euros em banda larga via rede elétrica

Recursos serão destinados ao trabalho na implantação de banda larga via rede elétrica para aplicações como ensino virtual, telefonia VoiP, entre outros serviços inteligentes e vídeo sob demanda.
A União Européia aprovou um financiamento de 9,06 milhões de euros para apoiar uma especificação aberta para aplicações de acesso à internet em banda larga via redes de alta tensão.

A iniciativa é desenvolvida pela Opera, Open PLC European Research Alliance, aliança de estudo destinada a criar uma nova geração tecnológica para redes integradas. O projeto é co-financiado pela União Européia e poderá beneficiar a todos os países interessados no sistema.

A organização iniciou agora sua segunda fase, centrada nas aplicações de tecnologia. Em 2006, o grupo desenvolveu e adotou uma especificação para acesso BPL (broadband power line, banda larga via rede elétrica). A especificação é baseada na tecnologia DS2, de 200 Mbps.

Durante os dois próximos meses, a Opera centralizará seu trabalho na implantação de BPL para aplicações como internet de banda larga, ensino virtual, telefonia VoiP, entre outros serviços inteligentes, como EMS e AMM, além de vídeo sob demanda.

A iniciativa terá participação de 26 sócios procedentes de 11 países, sendo que a Espanha encabeça o grupo no continente.Por IDG

Banda larga pela rede elétrica: o Brasil quer fazer parte

Presidente da Aptel detalha, em entrevista exclusiva, projeto das "vilas digitais", que vai levar a tecnologia a localidades om até 50 mil habitantes, de forma gratuita.
é um assunto novo, mas ainda não encontrou seu caminho como modelo de negócios no Brasil. A chegada da tecnologia como alternativa para cabos, satélites ou fios de cobre parece, no entanto, só uma questão de tempo.
Pedro Luiz Jatobá, presidente da Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel), antigo defensor da tecnologia, explica, nesta entrevista exclusiva, o projeto das "vilas digitais", que vai levar a opção de banda larga a populações carentes do País, de forma gratuita, como forma de embasar a criação do plano de negócios e colocar o Brasil definitivamente na rota da web pela rede elétrica. Acompanhe.

cw – Como surgiu o projeto das vilas digitais?
Pedro Luiz Jatobá – Já tivemos vários testes da tecnologia nas condições brasileiras. Em Barreirinhas (MA), por exemplo, houve um teste com apenas três pontos (uma escola, um centro de artesanato e a Secretaria de Saúde municipal) em abril de 2004, durante seis meses.

Apesar de pequeno, esse teste foi bastante significativo do ponto de vista do desempenho. Como um estudo da Telebrasil mostrou que municípios com até 50 mil habitantes têm pouco acesso a serviços de telecomunicações, focamos nosso objetivo nessas pequenas comunidades.

As vilas ou cidades digitais serão o campo experimental no qual a população vai usar a web pela rede elétrica gratuitamente, por dois anos, e fornecer os subsídios para a criação do modelo de negócio. Serão quatro campos de testes em diferentes regiões do país onde esta tecnologia será testada, em conjunto com outras, para atendimento das demandas locais por serviços digitais de comunicação e informação.

CW – Que outras regiões receberão o serviço, além de Barreirinhas?
Jatobá - A cidade agroindustrial de Candiota, no Rio Grande do Sul, também será palco de projeto semelhante, enquanto Pirinópolis, em Goiás, estuda adotar. A Eletropaulo também avalia em que região de São Paulo pode testar a tecnologia. Em São Paulo, inclusive, a empresa de energia já implantou o PLC em um condomínio popular, para otimizar a medição do gasto de energia, mas não se interessou em explorar o outro negócio possível – o do acesso à internet. Na época, eles poderiam ter levado banda larga a todas as residências do condomínio.

CW – Há muito tempo se fala na opção de acesso à internet pela rede elétrica. A tecnologia tem evoluído com o tempo?
Jatobá – Sim. A tecnologia já é hoje muito diferente da que foi usada nos primeiros testes, anos atrás. Hoje ela já permite conexões a velocidades de até 200 Megabits por segundo (Mbps). Na verdade existem duas designações de origens diferentes: o padrão americano designa a tecnologia como BPL (Broadband over Power Line) e o padrão europeu rotula a mesma como PLC (Power Line Communication).
Hoje, inclusive, a Telefônica, na Espanha, utiliza o PLC em seu serviço de TV via web (de nome comercial Imagenio). O mundo todo está trabalhando nisso. No Texas, por exemplo, a IBM recentemente assumiu o papel de integrador em um grande projeto de PLC.

CW - Como podemos comparar a web pela rede elétrica com outras infra-estruturas, como DSL e cabo?
Jatobá – Existem vários critérios de comparação. Em termos de velocidade de conexão, a tecnologia PLC é mais rápida que satélite, rádio, cabo, DSL ou fibra óptica. Em termos de custo, o PLC é também mais barato do que os demais. Ele tem, no entanto, risco de interferência, conduzida e irradiada, e variações de impedâncias, de acordo com a topologia do lugar.

CW - Mesmo que o modelo de negócios não esteja claro, o senhor acredita que se trate de uma alternativa interessante economicamente?
Jatobá - Tudo indica que sim. Principalmente em países como o Brasil, com escassa infra-estrutura de telecomunicações convencional e vasta extensão territorial.

CW – Que peculiaridades do mercado brasileiro facilitam a adoção dessa infra-estrutura?
Jatobá - Uma vasta extensão territorial, o que amplia o custo de adoção de tecnologias wireless, escassez de infra-estrutura de telecomunicações convencional (rede telefônica e TV a cabo) e uma alta capilaridade da rede elétrica , que atinge 97% dos domicílios e chegará a 100% com o Programa Luz Para Todos do governo federal.

CW – Ainda que o modelo não esteja claro, quem deve atender o usuário final em um serviço como esse?
Jatobá – A própria empresa de energia dá o suporte ao usuário. Como, no entanto, internet não é o negócio dessas companhias, a idéia é atrair provedores de acesso para parcerias. Nosso desafio é descobrir como transformar essa alternativa em um negócio viável e interessante tanto para as empresas de energia como para os provedores.

Brasil Telecom terá banda larga pela rede elétrica a partir de dezembro

Companhia, que atua em 10 estados entre as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte, pretende que cada tomada da residência do assinante seja um ponto de banda larga.
A Brasil Telecom está na fase final de testes técnicos para implantar a banda larga pela rede elétrica na casa do assinante. Dessa forma, todas as tomadas da residência do usuário se transformarão em um ponto de banda larga.
A iniciativa faz parte da estratégia de lançamento do serviço de TV pela internet (IPTV) da operadora, que deve acontece de forma comercial em setembro, segundo Sebastião Nascimento, que a Brasil Telecom trouxe da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ser o consultor responsável pelo projeto.

Segundo ele, a companhia já estuda a tecnologia Power Line Communication (PLC) indoor - só dentro da casa ou do prédio - há cerca de um ano. Nos primeiros testes, ele conta, "a tecnologia deixava a desejar em relação à interferência de outros eletrodomésticos". A conexão era boa até que outro aparelho eletrodoméstico fosse ligado na casa.

A nova geração de equipamentos, entretanto, permite conexões a 200 Mbps - na anterior a velocidade era de 14 Mbps - e trouxe uma novidade para minimizar as interferências: uma técnica de modulação usada para a transferência das informações cujos dispositivos utilizam múltiplas portadoras, ao invés de uma única, na versão anterior.

"Não há como eliminar 100% da interferência, mas é possível minimizar bastante", afirma o consultor. Os fabricantes dos chipsets também tiveram o cuidado, nas versões mais recentes, de filtrar a banda dos radioamadores, outra medida para reduzir interferências.

A Brasil Telecom testou duas fabricantes de chipsets nos pilotos realizados em seus laboratórios: a espanhola DS2 e a americana Intelom. "Os resultados foram semelhantes e bastante satisfatórios", segundo Nascimento, o que mostrou que a tecnologia é viável.

"A vantagem é que cada tomada de uma casa pode ser um ponto de internet", ressaltou. A intenção da Brasil Telecom é que o PLC indoor seja parte do pacote de banda larga que vai oferecer a partir de dezembro, com a IPTV, para que o usuário não tenha restrições para assistir a programação, enquanto um irmão estiver navegando na internet ou mandando e-mails, por exemplo.

No caso da tecnologia indoor, ele explica que a operadora não precisa de acordo com a companhia de energia elétrica, já que fica restrita à casa do usuário. "Só é preciso homologar o serviço e os equipamentos na Anatel", esclareceu.

Segundo ele, a Brasil Telecom "é a primeira a fazer testes com a tecnologia de forma mais elaborada" e a intenção é lançá-la comercialmente em toda a sua região. "Não há limites geográficos", reiterou.Pelo IDG

Vem Aí a Internet via Rede Elétrica:Grupos rivais de banda larga pela rede elétrica chegam a acordo

A parceria entre a Panasonic e a HomePlug cria um consenso amplo o suficiente para que uma proposta de padrão global possa surgir até o final deste ano na IEEE.
Redes de banda larga 'indoor' através da rede de energia elétrica ganharam um impulso na última sexta-feira (28/09) com a decisão de duas tecnologias rivais de unirem suas estratégias e levar produtos ao mercado em conjunto.
Brasil Telecom terá banda larga pela rede elétrica em setembro

A HomePlug Powerline Alliance e a Matsushita Electric Industrial Co. Ltd. (Panasonic) disseram que vão apresentar uma proposta conjunta para o Grupo de Trabalho IEEE P1901 para Banda Larga sobre PLC, que tenta chegar a um padrão global.

Essa proposta das duas companhias deve suportar tanto o padrão da Panasonic HD-PLC como a especificação HomePlug AV, de forma que os produtos lançados no futuro tenham interoperabilidade com os atuais dispositivos desenvolvidos sob qualquer uma das tecnologias, disse Oleg Logvinov, chief strategy officer da HomePlug.

A tecnologia, uma das mais recentes em banda larga 'indoor' pela rede elétrica, pode oferecer conexões a uma velocidade de 30 Mbps a partir de todas as tomadas da casa. Um adaptador do tamanho de um maço de cigarros pode se conectar com a tomada e fornecer conexão via rede Ethernet ou alguma outra.No IDG.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Governo dos EUA contrata blogueiros para opinar em sites árabes

O Departamento de Estado norte-americano contratou dois blogueiros de origem árabe para postar opiniões em cerca de 70 sites freqüentados por árabes, de acordo com o The New York Times. Desde novembro no ano passado, a dupla integra o escritório chamado Digital Outreach Team, que tem a missão de melhorar a imagem dos Estados Unidos no mundo muçulmano. No mês que vem, a equipe deve ser ampliada com a contratação de mais sete blogueiros, quatro para escrever em árabe, dois em farsi (Irã) e um em urdu (Paquistão e Afeganistão).
De acordo com o diretor do projeto, Brent E. Blaschke, a idéia é atingir quem não tem uma opinião política definida ou radical. Ele acredita que a maioria silenciosa dos muçulmanos que talvez simpatize com a Al-Qaeda ainda esteja aberta para receber informações sobre as políticas de governo dos Estados Unidos e os valores americanos. A equipe concentra sua atenção em sites e salas de chat de grande tráfego na comunidade muçulmana e que discutam a política americana, como BBC, Al-Jazira e Elaph.com, evitando sites radicais. Sempre se identificando como funcionários do Departamento de Estado americano, os blogueiros até agora só foram banidos do fórum islâmico da Fallujah.

Cada resposta é desenvolvida cuidadosamente em inglês pela equipe e então traduzida para o idioma árabe. "Tentamos pensar como quem recebe a mensagem. Liberdade para um árabe não tem necessariamente o mesmo sentido que para um americano. Honra, sim. Então dizemos que o terrorismo ofende a honra, o que repercute melhor", explicou Duncan MacInnes, diretor do Centro de Comunicação Anti-Terrorista, órgão ao qual é ligado o Digital Outreach Team.

Em documento de maio desse ano, o Departamento de Estado dos EUA informa o aumento da presença oficial americana em fóruns de discussão e chats, entre outras atividades na Internet consideradas fundamentais para as estratégias do país, além de revelar a exploração da aplicabilidade da missão em novas tecnologias como o mundo virtual Second Life.

Magnet

Novo buscador quer desbancar Google

O Google, a onipresente empresa que se tornou sinônimo de buscas na internet, poderá ganhar em pouco tempo um sério concorrente: uma jovem companhia da Califórnia, nos Estados Unidos, que afirma ter criado um sistema mais eficiente e humano para encontrar informações na rede. O Powerset, com sede na cidade de San Francisco, desenvolveu uma tecnologia de busca na rede baseada na "linguagem natural" e não em palavras-chave, como a utilizada pelos atuais sites de busca.

Barney Pell, co-fundador e diretor-executivo do Powerset, disse que este sistema "tenta entender o significado entre palavras de uma forma semelhante a como os humanos compreendem a linguagem".

"Ao contrário de outros mecanismos de busca que utilizam um índice de palavras-chave, o Powerset faz uma profunda análise lingüística de cada frase que lê", acrescentou. Ou seja: o Powerset pretende "entender" o significado dos termos e frases procurados, enquanto o resto usa um sistema de palavras-chave - mostrando páginas que contenham essas palavras em alguma parte de seu texto - e complicados algoritmos para determinar a importância dos resultados.

Os usuários do Powerset, por exemplo, poderão introduzir no campo de busca frases completas como "Quanto a Telefónica pagará de dividendos este ano?", em lugar de uma combinação de palavras como "dividendo + Telefónica + 2007".

Esta não é a primeira vez que um site de buscas tenta "entender" o idioma dos usuários, mas o Powerset chamou a atenção dos especialistas do setor porque sua tecnologia tem o aval do Centro de Pesquisa de Palo Alto (Parc, na sigla em inglês) de Silicon Valley (EUA), uma filial do grupo Xerox que está por trás de inovações como o mouse. Alguns veículos de imprensa americanos equipararam o Powerset ao Google em seu início e insinuaram que a firma pode até desbancar o popular mecanismo de buscas algum dia, mas Pell prefere não entrar nestas comparações. "Respeitamos o que o Google faz, mas nós estamos atacando o tema das buscas na Internet de um ângulo diferente", disse Pell.

Mas as comparações tornam-se inevitáveis quando se acessa a seção de empregos na página da companhia. Da mesma forma que o Google, o Powerset dá uma grande importância a sua cultura de empresa e oferece um ambiente de trabalho criativo e relaxante onde, por exemplo, os animais de estimação dos empregados são bem-vindos. A firma espera poder começar a operar para o grande público em 2008 e apenas em inglês, embora não descarte introduzir outros idiomas no futuro. Por enquanto, o Powerset está sendo testado por um grupo seleto de 500 usuários, num projeto conhecido como Powerlabs. "Tivemos uma grande demanda para oferecer acesso ao Powerlabs e a suas aplicações", explicou Steve Newcomb, co-fundador do Powerset e diretor de operações da empresa. "Já implementamos 27 idéias desenvolvidas pelos usuários do Powerlabs".

Apesar das tentativas de outros gigantes como Yahoo! e Microsoft de superá-lo, o Google lidera atualmente o setor e realiza cerca da metade de todas as buscas da Internet. No entanto, inclusive altos executivos do Google reconheceram que a tecnologia atual para encontrar informação na rede é passível de melhora. Por isso, a empresa investiu mais de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento desde o final de 2005.

Os passos do Powerset estão sendo seguidos atentamente pelo setor, mas alguns especialistas se mostram céticos quanto ao sistema criado pela firma ser capaz, por exemplo, de compreender sinônimos ou entender os matizes da linguagem.

"Entender o significado de muitas palavras é difícil se não houver pessoas envolvidas no processo", disse Charlene Li, analista da empresa de consultoria em tecnologia Forrester Research, ao jornal americano USA Today.

EFE

HDs usados facilitam roubo de identidade e dados



Discos rígidos devem passar por um processo de sobrescrita e exclusão de dados diversas vezes
Um estudo internacional revelou que a venda de discos rígidos usados representa sério risco para a segurança de seus usuários. Realizado na Austrália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, o estudo dos pesquisadores da British Telecom em conjunto com a Universidade de Glamorgan, em Gales; Universidade em Perth, Austrália; e Universidade Longwood, Virginia, Estados Unidos; concluiu que 37% dos 350 discos rígidos usados comprados online, em feiras ou lojas, ainda continham dados confidenciais.
Segundo o site NewScientist, destes equipamentos foi possível extrair informações bancárias e de cartões de crédito, detalhes salariais, registros médicos, históricos de compras online e até mesmo dados financeiros empresariais. Todas estas informações seriam extremamente úteis para fraudadores interessados em roubar identidades.

Para Andrew Blyth, da Universidade de Glamorgan, o problema aumenta quando funcionários trabalham com dados corporativos em casa. "É possível que existam milhões de discos rígidos à venda publicamente neste momento e que ainda possuam material altamente confidencial", alertou.

Comparada a 2006, a porcentagem de drives de segunda mão vendidos com dados confidenciais aumentou em 3%, o que mostra que os esforços de educação e as campanhas para que os discos rígidos sejam completamente limpos antes de vendidos não estão funcionando como deveriam.

Cada disco rígido sendo vendido, não pode ser apenas formatado. Deve passar por um processo de sobrescrita e exclusão de dados por diversas vezes, o que impede a fácil recuperação dos bytes ali contidos anteriormente.

Segundo uma porta-voz do ICO, departamento específico do governo inglês para proteção de dados, o tratamento indevido das informações pode levar ao roubo delas, que deveria ser notificado pelas empresas, sob pena de uma multa pesada. Sem idéia de que este roubo tenha acontecido, a notificação ficaria impossível.

O site inglês BCS lembrou que há poucos dias um disco rígido de segunda mão de propriedade do serviço de saúde pública da Grã-Bretanha foi disponibilizado para venda no leilão online eBay com dados de seus pacientes ainda acessíveis.

Com a quantidade de dispositivos externos de armazenamento, como drives USB, iPods e celulares, o problema deve aumentar em 2008, quando a BT pretende realizar uma nova etapa do estudo, incluindo estes aparelhos em suas análises.

Internet via rede elétrica que pode chegar a ter 200Mbps é mostrada no fisl 8.0





Computador ligado à Internet via eletricidade está à mostra no Fórum


No bairro da Restinga, na periferia de Porto Alegre, está sendo testado um dos únicos terminais de atendimento brasileiros que têm acesso à Internet através de um fio ligado diretamente na tomada. Um aparelho converte o sinal de internet para a rede elétrica, que depois é reconvertido por outra máquina, similar a um modem. A tecnologia está sendo apresentada no fisl 8.0.
"Uma das vantagens de transmitir dados pela rede elétrica é que 98% das residências do Brasil têm acesso", explica Luis Cunha, assessor de Relações Institucionais da Procempa, que coordena o projeto. "Pegamos um bairro afastado, que tem 120 mil habitantes. Apesar disso, não há cabeamento para Internet rápida, porque não daria lucro. Puxamos um cabo de fibra ótica até lá e acoplamos na rede elétrica. Tem até fila para usar agora", conta.

O acesso à Internet utilizando discagem, como funciona em boa parte das residências brasileiras, tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo, diz Cunha. "A transferência atual é pelo menos sete vezes mais rápida, dependendo do aparelho", explica o assessor de Projetos Especiais da Procempa Cirano Iochpe, e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Segundo Iochpe, a transferência de dados pela rede elétrica funciona convertendo os bits em pulsos elétricos, que circula depois como tensões e correntes. "O desafio técnico agora é fazer essa rede ter uma performance adequada. Até hoje, esses pequenos projetos do Brasil usavam uma tecnologia que não era desenvolvida especificamente para o Brasil. No Brasil, o sinal perde força, tem ruídos. Os novos equipamentos têm filtros eletrônicos para manter o sinal forte e reduzir as interferências - que, no Brasil, são enormes", explica.

A facilidade, entretanto, é enorme. Em um prédio com acesso pela rede elétrica, é possível tirar o computador de uma tomada e ligar em outra, por exemplo. A Procempa já faz testes para dois tipos de usos: telemedicina, que é organizar consultas em centros médicos que possam ser realizadas em hospitais distantes com auxílio do vídeo; e um canal de retorno para interatividade da TV digital. Enquanto a TV digital seria transmitida por antenas, a interatividade poderia ser feita pela rede elétrica.

Iochpe diz que não há intenção comercial ainda. "No início, pelo menos, não queremos competir com os provedores normais, apenas levar acesso a programas sociais, como telecentros e centros de saúde". A rede elétrica, diz Cunha, ainda não foi pensada como modelo de negócio.
Apesar que isto não é novidade a CEMIG já tem feito testes na rede elétrica em um bairro de Belo Horizonte a alguns anos atrás.

Tecnologias reforçam o impulso de compra dos usuários


Consumidor em uma loja Starbucks em Manhattan ouve seu iPod enquanto surfa na web

Gostou daquela canção que você ouviu na Starbucks mas não pode esperar até chegar em casa e ligar o computador para baixá-la? A partir desta terça-feira, em determinadas lojas Starbucks, qualquer pessoa que tenha o software iTunes instalado em um laptop ou em seu iPhone poderá baixar as canções que esteja ouvindo diretamente para esses aparelhos, por 99 centavos de dólar, um preço baixo, alega a Starbucks, pela satisfação de uma necessidade imediata.
"Para o consumidor, é gratificação instantânea", disse Ken Lombard, presidente da Starbucks Entertainment. "Você ouve a canção, pode identificar do que se trata e baixá-la para seu aparelho".

E isso é apenas o começo. As empresas vêm empregando novas tecnologias para reforçar o impulso de compra dos consumidores, de modo que eles possam ceder à tentação e comprar sempre que desejem, onde quer que estejam, antes que a vontade passe.

A Amazon.com foi a pioneira do sistema de comprar com um clique, para acelerar o processo de compra, quer de computadores domésticos quer dos computadores da empresa onde a pessoa trabalhe. Mas o desenvolvimento de aparelhos de maior capacidade, acoplado ao de mecanismos de pagamento para máquinas móveis, está permitindo que as pessoas adquiram não apenas mídia ¿ como música, vídeos e ring tones para seus celulares - mas também produtos concretos, onde quer que estejam.

Essa evolução acompanha a popularização dos cartões de crédito, presente e reposição, que permitem que os compradores movimentem contas e façam pagamentos sem usar dinheiro. Os pagamentos realizados com essa espécie de cartão superam os pagamentos feitos em dinheiro e com cheques, de acordo com o Nilson Report, boletim setorial, que se baseia em dados do Departamento do Comércio.

As operadoras de cartões de crédito, em especial, estão experimentando maneiras de transformar o celular em um veículo para aquisições via cartão e de oferecer incentivos, como cupons de desconto, para compras feitas por meio de aparelhos móveis. A Visa, por exemplo, está desenvolvimento uma tecnologia que permitirá que pessoas acenem com seus celulares diante de um leitor para pagar por produtos de preço inferior a US$ 25, sem assinatura. (Passar o cartão por um leitor, inovação adotada anos atrás, parece ser um obstáculo muito grande.)

A idéia é que não haja espera, passagem pelo caixa ou qualquer outra barreira ao consumo, além dos valores de débito que surgirão nas faturas dos cartões ou na conta do celular. E é quanto a esse ponto, bem como quanto aos desafios referentes à segurança e modelos de negócios, que existe dificuldade.

A tecnologia de pagamentos móveis pode criar uma experiência de compra mais insensível e sedutora, disse James Katz, diretor do Centro de Estudo de Comunicações Móveis da Universidade Rutgers.

"Quanto mais as pessoas pensam sobre uma decisão de compra, mais incerteza elas sentem", ele afirma. "Por um lado, você está ajudando a criar uma fonte de prazer para o consumidor, e permitindo que ele desfrute desse prazer", diz. "Por outro, surge a sensação de que as empresas estão explorando nossas almas materialistas".

Por enquanto, o novo serviço da Starbucks terá capacidade limitada de exploração. O conceito estás sendo introduzido em cerca de 600 lojas, apenas em Nova York e Seattle, embora a Starbucks, sediada em Seattle, e a Apple, sediada na Califórnia planejem começar a oferecer o serviço em outras grandes cidades norte-americanas este ano e ao longo de 2008.

Japão quer desenvolver Internet óptica ultra-rápida

Um grupo de pesquisa será montado no Japão para desenvolver tecnologia óptica para substituir o Internet Protocol (IP) como padrão global de comunicação. A equipe será estabelecida em novembro pelo Instituto Nacional de Informação e Tecnologia da Comunicação e empresas privadas.

» Internet via rede elétrica é mostrada no fisl 8.0

O objetivo é desenvolver e comercializar até 2015 uma rede que pode transferir 10 gigabits por segundo, 10 vezes mais rápido que a rede de próxima geração, que será lançada no Japão no final deste ano.

O grupo vai ser composto de empresas como a Nippon Telegraph & Telephone Corp., Fujitsu, KDDI, Hitachi, Toshiba e NEC. Serão gastos mais de 30 bilhões de ienes, cerca de US$ 260 milhões, no projeto de pesquisa durante os próximos cinco anos. Projetos semelhantes já estão em desenvolvimento nos Estados Unidos e Europa.

A rede óptica permitiria o acesso simultâneo de até 100 bilhões de dispositivos e ainda assim ter uma velocidade extremamente rápida. Tais características são importantes em um futuro onde não apenas computadores e telefones terão conexões, mas também câmeras de segurança, sensores médicos e uma grande quantidade de outros aparelhos eletrônicos.

A nova tecnologia também permitiria conexão sem fio, estável e de alta velocidade até em trens-bala.

a Caça aos cabos

Há quem diga que você é um louco, ou um desorganizado, mais quando você tem um pouquinho a mais de aparelhos em sua casa a coisa começa a piorar, TV dvd´s impressora aparelho de som, computador monitor e por aí vai... na soma total começa a surgeir a parafernália de cabos, ao todo isso vai ficando cada dia mais sério, outro dia tive que desliigar o meu computador e depois como liga aquilo denovo, foi horas e mais horas, mesmo com a tecnologia Bluetooth ficaremos a mercê dos cabos.
Li isso no blog de informática achei interessante para complementar esta matéria:
Caça aos cabos


As portas USB poderão em breve ser substituídas por uma nova geração, baseada em conexão sem fio.

Durante o IDF, executivos da Intel falaram sobre projetos que já vêm sendo desenvolvidos com a indústria para lançar aparelhos que se conectam por USB wireless.

Batizada de UWB, sigla para ultra wideband, a tecnologia serve para sincronizar portáteis –como tocadores, câmeras e discos rígidos sem fio-- com o computador e enviar documentos para a impressora, criando uma alternativa ao Wi-Fi e ao Bluetooth.

Com alcance restrito, a UWB foi criada para funcionar em ambientes pequenos, mas oferece bons padrões de velocidade.

Para um alcance de dois metros, chega a 480 Mbps; para um de dez metros, 100 Mbps. A banda que usa para operar fica entre 3,1 GHz e 10 GHz.

Segundo executivos, a UWB pode conviver perfeitamente com o Wi-Fi e o Bluetooth, mas, dependendo do caso, pode entrar em conflito com o WiMax, que usa uma freqüência mais próxima, entre 3,3 GHz e 3,9 GHz.

Já existem ao menos seis aparelhos dotados de UWB sendo desenvolvidos. Microsoft, Philips, Realtek e Alereon estão entre as empresas que se aliaram à Intel no desenvolvimento do novo padrão.

O uso parece realmente fácil: esqueça os plugues; basta emparelhar os equipamentos para que eles comecem a trocar dados automaticamente.

A dúvida é como o USB sem fio pode funcionar quando o assunto é servir para recarregar a bateria dos portáteis. Haverá uma energia elétrica wireless a caminho?

Padrão que enlouquece



Quando comecei a escrever sobre informática, lá na década de 1980, a discussão sobre padrões já era avançada, acalorada e, para o público, com sem resultados adequados.

O modelo IBM PC parecia a salvação da lavoura, mas a indústria e os usuários se perdiam em outros emaranhados, tal como nós hoje em dia: programa de comunicação de diferentes empresas que não falavam entre si, equipamentos que deviam conversar e não conversavam, plugues que não se encaixavam em tomadas e assim por diante.

O mundo gira, a transportadora roda, e as coisas continuam como sempre, em verdadeiro atentado à praticidade e á economia.

Hoje, a porta USB é praticamente padrão universal de comunicação entre eletrônicos; praticamente, pois há a miniUSB, a USB mais fininha, a mais grossinha e por aí vai.

Pode parecer coisa pouca, mas contabilize na sua casa a quantidade de fios, conectores e plugues que atravancam seu ambiente.

O alimentador do notebook é um, o do celular é diferente, o do tocador de música digital um terceiro. Para conectar a câmera a seu computador, você usa um cabo, outro para ligá-la à rede elétrica. E onde você guarda tudo isso? E, na hora de pegar, qual é qual?

Isso para ficar só no básico. Se você gosta de vídeo, tem ainda a câmera; se pratica algum esporte, há outros aparelhinhos que precisam falar com o micro e também ser alimentados na rede elétrica.

Como todos têm o tal padrão USB, seria legal que você tivesse apenas um cabo universal, servindo em todos, você não acha?

Mas daí entra a necessidade de cada empresa de se diferenciar, além de supostos fatores técnicos.

O certo é que, para entrar na rede mundial de computadores e aproveitar as delícias do mundo virtual em sua plenitude, você acaba enredado em fios reais, concretos e enlouquecedores.
Rodolfo Lucena

Fujitsu e HTC lançam PCs ultramóveis menores que notebooks



PC ultramóvel FujitsuU8240, que vem com Windows Vista
Já o HTC Advantage, computador ultramóvel que traz diversos recursos de smartphone

Há quem diga que os UMPCs (computadores ultramóveis) sejam uma solução em busca de um problema. Meio-termo entre os smartphones e os notebooks, esses micros superleves sofrem com poder de processamento reduzido em relação aos laptops tradicionais, bateria que dura muito pouco e teclado pequeno demais para trabalhar por várias horas.
Apesar de o segmento ter sido praticamente ignorado pelos consumidores até agora, as fabricantes continuam lançando modelos de UMPC, principalmente na Ásia.

Na semana passada, a Fujitsu, a HTC e a Wibrain mostraram novidades ultraportáteis.

A Fujitsu, com seu U8240, aposta na volta do Tablet PC, formato que também não pegou. O computador tem teclado completo, mas a tela sensível gira para permitir que seja usada também com caneta.

Do tamanho de um palmtop avantajado, o UMPC utiliza Windows XP ou Vista, tem processador Intel de 800 MHz, até 1 Gbyte de memória e até 40 Gbytes de disco rígido.
A tela do Fujitsu U8240 tem resolução de 1.024x600 pixels e o computador pesa só 580 gramas. O modelo é vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 1.599.
HTC

Já o HTC Advantage é vendido como smartphone, mas seu tamanho e o fato de seu teclado ser grande o fazem se aproximar mais de um UMPC.

O aparelho emprega o Windows Mobile 6, sistema operacional usado principalmente em celulares, mas tem um teclado que não é feito para a digitação com os polegares e sim para ser apoiado em uma superfície.
O Advantage conta com extras característicos de celular, como câmera de 3 Mpixels, GPS integrado e entrada para cartões miniSD.

Além disso, o aparelho acessa a internet via HDSPA, rede de dados GSM ou Wi-Fi.

Como notebook, porém, a configuração deixa a desejar: o disco rígido é de só 8 Gbytes e a memória, de 128 Mbytes.

O HTC Advantage está à venda nos EUA por US$ 849.

Wibrain

A marca sul-coreana Wibrain vai lançar em setembro o B1, um UMPC voltado a negócios. A aposta da empresa é na conectividade, e o computador pode se ligar à internet via rede de dados GSM, GPRS ou EDGE, além de HDSPA e Wi-Fi.

Com tela sensível de 4,8 polegadas, o B1 tem o teclado dividido em dois, em ambos os lados da tela, para facilitar a digitação com os polegares. O computador conta ainda câmera de 0,3 Mpixel.

O UMPC da Wibrain tem processador de até 1,6 GHz, até 1 Gbyte de memória e disco rígido de até 80 Gbytes. O computador custará o equivalente a US$ 650 na Coréia do Sul.

Mercado

Apesar dos lançamentos que prometem desempenho cada vez melhor, mesmo as projeções mais otimistas a respeito dos UMPCs mostram que eles não devem se tornar um hit.

Segundo previsões da empresa de pesquisa In-Stat, as vendas de UMPCs devem chegar a 7,8 milhões de unidades em 2011. Já as vendas de notebooks devem ser de 148 milhões de unidades em 2009, segundo previsão da empresa de pesquisa IDC.

A consultoria Gartner afirmou, em março do ano passado, que os UMPCs ainda não estavam prontos para serem sucessos de vendas. Os problemas que a empresa apontou, como a falta de bateria com mais de oito horas de duração e preços abaixo de US$ 400, persistem, mais de um ano depois.

A Gartner também disse em seu relatório sobre o segmento que é necessário um sistema operacional mais apropriado ao hardware dos UMPCs, que hoje rodam com Windows XP ou Vista.

A empresa prevê que as vendas dos computadores ultraportáteis não devam chegar aos milhões de unidades até pelo menos 2009.

Empresa mostra menor PC do mundo











Menor PC do mundo pesa apenas 454 gramas
Veja as imagens e acessórios.

A empresa OQO anuncia seu modelo O2, o menor PC do mundo, segundo a fabricante, com versão completa do Windows Vista. Equipado com processador de alto desempenho, o O2 pesa só 454 gramas e tem HD de até 120 GB.

O dispositivo, que mede apenas 14,2 x 8,4 x 2,6 cm conta ainda com teclado QWERTY, 1 GB de memória RAM , tela de de 5 polegadas e resolução 800×480 pixels. O modelo 02 oferece configurações com opções como suporte ao padrão de transmissão em alta velocidade em ambientes móveis "EVDO Rev. A", com taxas de transferência de dados de até 1,4 Mbps e maior velocidade de entrada com menor latência.

Nos Estados Unidos, o UMPC (ultra mobile PC) da OQO pode ser comprador por US$ 1.549,99, no site da Amazon.

CCE e Sony lançam modelos de notebook no Brasil



Notebooks LEVPD10, da CCE, e Vaio VGN-TZ15AN, da Sony, recém-lançados no Brasil

A CCE, conhecida pela fabricação de aparelhos eletrônicos de baixo custo, está investindo no mundo da informática, oferecendo máquinas de boa configuração a preços esforçáveis.

É o caso do notebook LEVPD 10, com processador de núcleo duplo Intel Core 2 Duo e 1 Gbyte de memória RAM que está sendo vendido no Brasil por R$ 2.999.

Por um preço ainda duro, porém, com um LCD de 14,1 polegadas cuja definição deixa a desejar. O conteúdo é exibido em cores pouco vivas, dando a impressão de que há uma espécie de névoa envolvendo as imagens, atrapalhando a visão.

Apesar de os recursos da máquina garantirem boa performance, conteúdos como filmes e jogos em 3D saem prejudicados pela qualidade inferior da tela. Por isso, se o objetivo é usar o portátil para executar funções multimídia, a compra deve ser bem analisada.
O peso do portátil é outro ponto negativo: são quase dois quilos e meio recheando uma carcaça de design simples, o que dá um aspecto de muito peso ao aparelho.
Pequeno, Vaio parece um caderno .

A linha Vaio, da Sony, é uma das mais cobiçadas entre as de laptops luxuosos. A dobradinha de alto desempenho e design sedutor se repete nos modelos recém-chegados ao Brasil. Entre as novidades, estão a linha Colors, com portáteis nas cores azul, vermelha, rosa, branca e preta, e o VGN-TZ15AN/B, testado pela Folha.

Com um LCD de 11,1 polegadas, ele é um dos mais compactos do mercado, com todas as vantagens e desvantagens que isso representa.

Entre as vantagens, ele é extremamente fácil de ser transportado: cabe até numa bolsa feminina. Pesa 1,2 kg e mede 27,7x19,8x2,98 cm, assemelhando-se às dimensões de um caderno universitário. No quesito desvantagens, fica o desconforto em usá-lo por muito tempo.

O teclado enxuto faz com que as mãos do usuário quase se toquem enquanto digitam, o que é particularmente incômodo para quem tem dedos longos. As dimensões reduzidas do mousepad também podem tornar o uso do cursor cansativo.

Voltado para o mundo multimídia, ele traz a função Instant Mode, que permite tocar DVDs e CDs e reproduzir músicas e fotos digitais sem que seja necessário iniciar o Windows. O recurso, que dá bastante agilidade ao portátil, não é novidade: já estava presente no antecessor VGN-TXN15BP, também testado pela Folha, em outubro do ano passado.

O novo modelo, porém, tem câmera e microfone integrados e também oferece leitor biométrico.

A Sony promete 7,5 horas de bateria, mas o marcador pode confundir o usuário. Quando ligado, o ícone indicava que o notebook ainda agüentaria funcionar por mais 7,4 horas. Minutos depois, a informação mudou radicalmente: faltava pouco mais de uma hora antes de ser preciso recarregá-lo.

Outro problema é que, por ser extremamente compacto, o notebook esquenta com grande facilidade, impossibilitando o usuário de usá-lo no colo.

CCE LEVPD10
Chip: Intel Core 2 Duo
Memória RAM: 1 Gbyte
Disco rígido: 120 Gbytes
LCD: 14,1 polegadas
Sistema: Windows Vista Home Premium
Peso: 2,4 kg
Preço: R$ 2.999

Vaio VGN-TZ15AN
Chip: Intel Core 2 Duo
Memória RAM: 1 Gbyte
Disco rígido: 100 Gbytes
LCD: 11,1 polegadas
Sistema: Windows Vista Business
Peso: 1,2 kg
Preço: R$ 10.999

Vem aí novos chips da Intel e AMD: em versões de 8 e até 3 núcleos


Os processadores de núcleo duplo já são coisa do passado, e o futuro, que começa a chegar nos próximos meses, se consolida em 2008. Intel e AMD, as principais fabricantes de chips do mundo, anunciaram novas gerações de processadores.

A aposta da AMD é a linha Phenom, que chega ainda neste ano em uma versão de quatro núcleos e, em 2008, terá uma edição de três núcleos, rompendo a lógica de uma evolução que se dava em números pares.

Neste mês, a fabricante já havia lançado o Barcelona, codinome de uma versão de quatro núcleos da linha Opteron. Mas, com velocidade de 2 GHz, ele desapontou a indústria.

IDF

Já a Intel fez do IDF, encontro realizado na semana passada, em San Francisco, o palco para anunciar um chip de oito núcleos, o Nehalem, com estréia prometida para 2008.

As novidades, porém, já começam neste ano, com a chegada, em novembro, da arquitetura Penrym, baseada em um padrão de 45 nanômetros, no lugar dos 65 nanômetros atuais. A evolução segue em 2009, quando a Intel promete lançar um sistema ainda mais enxuto, de 32 nanômetros.Mais isso ainda é pouco para o que tem debaixo dos panos, chips de até 80 núcleos já foram descbertos e a desova tem que ser gradual ano que vem de 4 núcleos depois de 8 depois de 16 e assim sucessivamente.É esperar para ver.