Há quem diga que você é um louco, ou um desorganizado, mais quando você tem um pouquinho a mais de aparelhos em sua casa a coisa começa a piorar, TV dvd´s impressora aparelho de som, computador monitor e por aí vai... na soma total começa a surgeir a parafernália de cabos, ao todo isso vai ficando cada dia mais sério, outro dia tive que desliigar o meu computador e depois como liga aquilo denovo, foi horas e mais horas, mesmo com a tecnologia Bluetooth ficaremos a mercê dos cabos.
Li isso no blog de informática achei interessante para complementar esta matéria:
Caça aos cabos
As portas USB poderão em breve ser substituídas por uma nova geração, baseada em conexão sem fio.
Durante o IDF, executivos da Intel falaram sobre projetos que já vêm sendo desenvolvidos com a indústria para lançar aparelhos que se conectam por USB wireless.
Batizada de UWB, sigla para ultra wideband, a tecnologia serve para sincronizar portáteis –como tocadores, câmeras e discos rígidos sem fio-- com o computador e enviar documentos para a impressora, criando uma alternativa ao Wi-Fi e ao Bluetooth.
Com alcance restrito, a UWB foi criada para funcionar em ambientes pequenos, mas oferece bons padrões de velocidade.
Para um alcance de dois metros, chega a 480 Mbps; para um de dez metros, 100 Mbps. A banda que usa para operar fica entre 3,1 GHz e 10 GHz.
Segundo executivos, a UWB pode conviver perfeitamente com o Wi-Fi e o Bluetooth, mas, dependendo do caso, pode entrar em conflito com o WiMax, que usa uma freqüência mais próxima, entre 3,3 GHz e 3,9 GHz.
Já existem ao menos seis aparelhos dotados de UWB sendo desenvolvidos. Microsoft, Philips, Realtek e Alereon estão entre as empresas que se aliaram à Intel no desenvolvimento do novo padrão.
O uso parece realmente fácil: esqueça os plugues; basta emparelhar os equipamentos para que eles comecem a trocar dados automaticamente.
A dúvida é como o USB sem fio pode funcionar quando o assunto é servir para recarregar a bateria dos portáteis. Haverá uma energia elétrica wireless a caminho?
Padrão que enlouquece
Quando comecei a escrever sobre informática, lá na década de 1980, a discussão sobre padrões já era avançada, acalorada e, para o público, com sem resultados adequados.
O modelo IBM PC parecia a salvação da lavoura, mas a indústria e os usuários se perdiam em outros emaranhados, tal como nós hoje em dia: programa de comunicação de diferentes empresas que não falavam entre si, equipamentos que deviam conversar e não conversavam, plugues que não se encaixavam em tomadas e assim por diante.
O mundo gira, a transportadora roda, e as coisas continuam como sempre, em verdadeiro atentado à praticidade e á economia.
Hoje, a porta USB é praticamente padrão universal de comunicação entre eletrônicos; praticamente, pois há a miniUSB, a USB mais fininha, a mais grossinha e por aí vai.
Pode parecer coisa pouca, mas contabilize na sua casa a quantidade de fios, conectores e plugues que atravancam seu ambiente.
O alimentador do notebook é um, o do celular é diferente, o do tocador de música digital um terceiro. Para conectar a câmera a seu computador, você usa um cabo, outro para ligá-la à rede elétrica. E onde você guarda tudo isso? E, na hora de pegar, qual é qual?
Isso para ficar só no básico. Se você gosta de vídeo, tem ainda a câmera; se pratica algum esporte, há outros aparelhinhos que precisam falar com o micro e também ser alimentados na rede elétrica.
Como todos têm o tal padrão USB, seria legal que você tivesse apenas um cabo universal, servindo em todos, você não acha?
Mas daí entra a necessidade de cada empresa de se diferenciar, além de supostos fatores técnicos.
O certo é que, para entrar na rede mundial de computadores e aproveitar as delícias do mundo virtual em sua plenitude, você acaba enredado em fios reais, concretos e enlouquecedores.
Rodolfo Lucena
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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