quinta-feira, 5 de abril de 2007

A vergonha dos navegadores



Para os invasores online, os browsers estão na moda de novo. O crescente número de ataques que têm como alvo o Microsoft Internet Explorer e o Mozilla Firefox usam brechas de segurança para prejudicar usuários de PCs.

Os malfeitores geralmente usam brechas ainda desconhecidas dos fabricantes, chamadas ataques do dia zero, para atacar os computadores por meio do Internet Explorer. Em setembro, a Microsoft soltou um patch de emergência para corrigir uma dessas ameaças no Vector Markup Language, que permitia a execução de códigos remotos. Na primeira metade de 2006, a companhia corrigiu 38 falhas do IE, de acordo com a Symantec. Para falar a verdade, esse número é até baixo em comparação à quantidade de falhas descobertas pela Microsoft no primeiro semestre de 2004 (45).

Mas o navegador open source Firefox não fica tão longe disso. Apesar de não ter sido vítima de ataques maliciosos como o IE, a Symantec encontrou mais de 47 falhas no browser nos primeiros seis meses de 2006, um crescimento e tanto em comparação às sete brechas encontradas no mesmo período em 2003. A boa notícia para os usuários do Firefox é que seus desenvolvedores tratam de soltar patches de segurança em até dois dias após elas terem sido divulgadas. A Microsoft leva cerca de nove dias para fazer a mesma coisa.

De uma forma estranha e curiosa, as atenções dos hackers acabam melhorando as iniciativas de segurança da Microsoft. O Windows está se tornando um sistema operacional muito mais difícil de ser atacado, o que faz com que as aplicações que enviam dados de e para a internet se tornem mais atrativas para eles. Os browsers, com certeza, fazem parte desse grupo.

Uma pesquisa recente mostra que 86% dos ataques online são direcionados a usuários domésticos. Isso deveria servir de alerta para os consumidores e estimulá-los a melhorar a segurança de seus sistemas. O primeiro passo é instalar as mais recentes atualizações de seu navegador. Tanto o IE 7 quanto o Firefox 2 fortaleceram suas medidas de segurança, incluindo um recurso que demarca sites maliciosos especializados em roubar identidades de pessoas incautas que fornecem suas informações pessoais em sites.

Mas talvez o mais importante é que o Internet Explorer 7 traz os controles Active X desligados por padrão. O Active X tem sido uma fonte constante de falhas altamente exploráveis nos navegadores. E mesmo que você navegue por sites não confiáveis, deve considerar usar o novo modo de proteção oferecido.

Você também deve considerar a adoção de alguns dos plug-ins de segurança. O Site Advisor (www.siteadvisor.com), da McAfee, disponível tanto para o IE quanto para o Firefox, avisa quando você estiver navegando em um site que origina spams ou downloads suspeitos. O NoScript (www.noscript.net) bloqueia Javascript, exceto nos sites que você permitir rodar códigos perigosos deliberadamente.

Por fim, se você estiver procurando algo novo, dê uma olhada no Opera. Estudiosos da segurança online encontraram muito menos falhas neste navegador do que no IE e no Firefox. Na verdade, o único browser que apresenta menos brechas que o Opera é o Safari, da Apple – o que o torna mais seguro que os outros (veja o gráfico). O browser é a porta de entrada da internet, e lá há um monte de lugares inseguros. Lembre-se de trancá-la.

ALVOS OPORTUNOS

Empresas de segurança e invasores online descobriram novas falhas nos navegadores, com a maioria delas no IE e no Firefox.

3 comentários:

kardec disse...

a google nos dá um navegador cheiode promessas e não passa de outra bosta....

kardec disse...

to de saco cheio,uso a navegação google,que promete,mas não cumpre.....merda como os outros.
Como navegar se4 nada temos?

kardec disse...

corrigindO nada temos de concreto,
não podemos usar aplicaivos sem aurirização,o navegador te derruba...etc... que merda é essa que se acha o melhor?
Usamos e não temos liberdade,cai o tempo todo?
Me pouoe!